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Elder Magalhães e a advocacia aliada à tecnologia

Prometer exercer a advocacia com dignidade, ser ético e justo são alguns dos deveres dos profissionais do direito. O renomado advogado Elder Guerra Magalhães, de 55 anos, zela por esses atributos não somente em sua profissão, como também em sua vida. Por isso, o escritório Magalhães & Chegury Advogados Associados conquistou, mais uma vez, o título de marcas mais lembradas no prêmio Top of Mind 2020.

Filho único de pai operário e mãe dona de casa, Elder Magalhães foi criado em uma família numerosa e humilde. Desde criança, tinha facilidade em resolver conflitos e, por isso, sempre ajudou a dar fim às discussões entre os colegas de escola. E, assim, foi desde o primário até a vida adulta.

“Hoje enxergo que o dom para a advocacia foi natural. Sempre gostei de lutar por justiça. Gostava muito de escrever, ler discursos e assistir filmes americanos com debates jurídicos. Eu tinha mania de ler discursos e decorar. Decorei e sei até hoje vários discursos de Rui Barbosa”, relembra.

Em 1983, Elder foi para Belo Horizonte, prestar o vestibular com a certeza de que faria jornalismo. Ao chegar no local de inscrição, encontrou com um amigo itabirano que, por sua vez, estava certo de que seguiria a carreira de direito e comentou com Elder. Tendo aquele diálogo em mente, na hora de preencher o formulário, um fato inusitado aconteceu: Elder mudou de ideia e decidiu se inscrever para direito.

“Na minha família, havia diversos professores de Português. Eu sempre escrevi muito bem, ganhava prêmios de redação e tinha o dom de escrever cartas. Quando eu cheguei em casa, minha mãe brincou comigo: chegou o novo Cid Moreira da família. Eu disse: ‘mãe mudei. Resolvi fazer direito’. Então, ela disse: ‘tudo bem! Tá tudo certo!’. A procura pelo direito foi obra do acaso de Deus”, relembra Elder.

Um legado que o advogado tem a alegria de ter repassado para os filhos. Frutos do casa mento de 30 anos de Élder com Adriana de Cássia Ribeiro França, Gabriel e Marina seguiram os passos do pai. “Adoro falar da minha família. Tenho um amor incondicional por eles. Minha esposa nunca deixou de me apoiar. Desde o namoro até hoje, sempre está ao meu lado em todos os momentos de minha vida”, conta carinhosamente.

Início da profissão

Após sua formatura, Elder foi convidado por dois colegas para abrir um escritório em Belo Horizonte. Mas, a vontade de voltar à terra natal era grande. Assim, quando anunciou que voltaria para Itabira, um de seus colegas, Jorge Chegury, perguntou se poderia vir com ele. Aos vinte e dois anos, Jorge e Elder se tornaram sócios e essa parceria de sucesso dura até hoje.

“Em 1988, quando me formei, aceitei o convite dos colegas, a princípio, mas nunca gostei de morar em Belo Horizonte. Queria voltar a Itabira para ficar perto da minha família. Então, um desses colegas, Jorge Chegury, perguntou se poderia vir comigo. Eu disse que ele ia arriscar e não tinha ninguém que era juiz, promotor ou advogado para me ajudar. Assim, em 1989, viemos e montamos nosso escritório. Começamos a trabalhar na área do direito do trabalho. Era um ótimo momento, pois não havia muitos advogados nessa área aqui. Modéstia à parte, virei um grande advogado”, confessa Elder.

Advocacia 4.0

Devido à competência e honestidade dos advogados, o escritório foi crescendo cada dia mais, até que se tornou referência na cidade. Com o intuito de ajudar o pai, Gabriel Guerra Magalhães, filho de Elder, junto à sua atual sócia, teve a inovadora ideia de abrir uma startup na área de direito. Durante muitos anos, Elder foi rotulado como advogado trabalhista e previdenciário, mas a empresa do filho chegou para modernizar aquela advocacia de 30 anos atrás. Para se tornar um advogado 4.0, é necessário que o profissional desenvolva novas habilidades, bem como que aproveite as inúmeras possibilidades que a tecnologia e a inteligência artificial oferecem. Além dos conhecimentos jurídicos, também são necessárias habilidades em marketing, gestão financeira e administrativa.

“Meu filho mais velho se formou em direito e é um empreendedor jurídico. Abriu a Freelaw, uma startup jurídica que, atualmente, conta com mais de 4 mil advogados envolvidos. No escritório, temos utilizado os serviços que eles prestam para facilitar e agilizar o trabalho. Eu me reinventei e estou trabalhando com vários segmentos do direito, muito além do trabalhista e previdencário. Vejo que quem não entrar na advocacia 4.0, não utilizar o marketing (em estrita consonância com o estatuto da OAB) e não evoluir, vai ficar para trás”, compartilha Elder.

Além dessa constante busca pelo conhecimento, o advogado ainda dá oportunidades para os jovens em seu escritório. “Adoro trabalhar com jovens. Já fui e sei como é a dificuldade para arrumar emprego. A faculdade ensina o básico, mas você aprende mesmo é na prática. Por isso, acho muito importante ensinar, dar dicas, compartilhar ideias e opiniões”, declara o advogado.

O relacionamento com os clientes também é um diferencial. Desde o início da carreira, Elder sempre achou importante acolhê-los. “Em primeiro lugar, acolho e escuto meus clientes. Antes de propor uma ação, é preciso fazer uma boa entrevista para entender o caso. Muitas vezes, as pessoas tomam atitudes precipitadas. Por isso, o nosso dever é ouvir, orientar e mediar situações de conflitos. Sempre fui muito comprometido e transparente com meus clientes, e acho que o diferencial está aí”, reforça.

Quanto aos projetos para o futuro, o advogado não pensa duas vezes: evolução é palavra de ordem. “Quero continuar fazendo o que amo, estar com minha família, advogar, correr e ser DJ nas horas vagas. Meu projeto é crescer e me atualizar sempre”, conclui.

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