Site icon DeFato Online

Embora assembleias ocorram neste ano, obras do Orçamento Participativo se iniciarão apenas em 2024

Orçamento Participativo

Sede da Interassociação dos Bairros de Itabira. Foto: Prefeitura de Itabira/Divulgação

Em evento realizado na noite desta quinta-feira (18), na sede da Interassociação dos Amigos de Bairros de Itabira, a Prefeitura Municipal oficializou o retorno do “Orçamento Participativo (OP)”. Criado em Itabira no final dos anos 1990 e início dos anos 2000, o programa consiste na participação da comunidade para definir o que será priorizado no orçamento municipal. Jackson de Pinho Tavares, responsável por implantar o projeto pela primeira vez em Itabira durante sua gestão (1997-2000), foi convidado para o evento de ontem, mas não pode comparecer. E apesar da primeira assembleia do OP estar programada para a semana que vem, as obras pedidas pelos itabiranos serão iniciadas apenas em 2024.

Retomada

Principal nome à frente do programa, o secretário municipal de Administração, Gabriel Quintão, celebrou a retomada do Orçamento Participativo. Segundo ele, o programa é uma importante ferramenta de participação popular.

“É muito simbólico a gente retomar o orçamento participativo na casa das associações comunitárias, onde o prefeito Marco Antônio (Lage) e o doutor Marco Antônio (Gomes, vice-prefeito) fizeram o compromisso de serem ouvidas, resgatadas, respeitadas e valorizadas. E hoje é mais um passo para concretizar essa promessa que se torna realidade. Hoje é um símbolo da gestão pública de Itabira, que retoma um importante instrumento e ferramenta de participação popular, onde Itabira vai de encontro ao fortalecimento das políticas públicas de participação. O Orçamento Participativo possibilitou, no passado, que as pessoas colocassem suas prioridades no recurso”, declarou.

Já Marco Antônio Lage (PSB), prefeito de Itabira, lamentou não ter retomado o OP já em seu segundo ano de mandato. “É claro que eu gostaria muito de ter adotado o Orçamento Participativo desde o segundo ano do mandato, porque no primeiro ano a gente trabalha com o orçamento anterior. Até porque é coerente com o que a gente pensa, com minhas caminhadas, com meus encontros com as lideranças comunitárias. Desde sempre falei que seria o prefeito dos bairros”, disse o Líder do Executivo.

Como funciona?

Ao todo, o Orçamento Participativo será dividido em três etapas. Na primeira, a Prefeitura realizará assembleias nas regionais itabiranas (ao fim do texto você confere como elas estão divididas e quando serão visitadas), momento em que a população poderá repassar à Administração Municipal quais as principais demandas daquela região.

A segunda fase consiste em definir quais obras, dentre todas as solicitadas, poderão ser executadas. Tal decisão será tomada pela Prefeitura e um conselheiro regional, a ser escolhido pelos próprios moradores. Por fim, a última fase é a execução dos projetos.

No total, serão destinados R$ 40 milhões ao OP, recurso voltado apenas a obras de infraestrutura. As demandas priorizadas pelo programa constarão na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, prevista para ser enviada à Câmara Municipal em setembro.

Regional 1

Regional  2

Regional 3

Regional 4

Regional 5

Regional 6

Regional 7

Regional 8

Regional 9

Exit mobile version