Embora alguns deputados federais e senadores de direita procurem tornar público ao mundo o que anda ocorrendo no Brasil e, mesmo com nossos influencers mundo afora, exilados por perseguição autoritária, tentando sensibilizar demais políticos e cidadãos comuns do País, suas iniciativas parecem não surtir o efeito esperado.
Foi preciso que o jornalista português Sérgio Tavares, barrado no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, logo ao chegar ao Brasil para cobrir um evento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na avenida Paulista, pusesse a “boca no trombone” mostrando aos patrícios e à Europa a censura à ideologia política diversa do governo reinante em nosso País, para que se começasse a perceber que a democracia já não reina por essas bandas.
No mesmo compasso de críticas à política e à Justiça implementada no Brasil desde a posse do presidente Lula (PT), o jornalista norte-americano Michael Shellenberger acusa um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de interferência no X (antigo Twitter), do bilionário sul-africano Elon Musk, o segundo homem mais rico do mundo.
Por sua notoriedade e excentricidade, Elon Musk, que resolveu enfrentar o nobre ministro da Corte, hoje é a voz, é o grito de desespero que os brasileiros tentam dar, mas têm a voz sufocada. Musk é a esperança de que nossos anseios sejam ouvidos em todo o planeta, de forma que saibam todos que, um dia não muito distante, a democracia fez rápida morada nesse solo, que a população brasileira vislumbrou crescimento financeiro e moral de um governo que abominava a corrupção e roubalheira até então reinantes nesse gigante, que voltou a hibernar.
Temos a esperança de que as denúncias propostas por Musk não fiquem na bravata, que ele revele toda a trama por trás de determinados grupos políticos, acovardados, por trás de todo conluio e omissão daqueles que deveriam zelar pela Constituição e não o fazem, que extrapolam limites da legislação, violando sistematicamente a nossa Carta Magna.
Aos nossos líderes políticos do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, fica o nosso repúdio por se curvarem ante opressores da população e até seus pares, sem dar-se ao respeito que deveria haver entre os poderes constituídos, que deveriam ser de convivência harmônica e sem ingerências divisórias.
Dá-se a impressão de que nossos togados têm uma carta na manga e, se os nobres parlamentares se movimentarem no sentido de questionar essas ações descabidas, terão seus segredos revelados.
Espero em Elon Musk um novo Tiradentes, lutando contra o jugo, na esperança de que as cabeças do bem não rolem pelos caminhos do nosso Brasil.