Na última quarta-feira (5), um homem entrou em uma creche na cidade de Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, e matou quatro crianças com ataques de machadinha. Desde esse episódio, muitos pais e crianças passaram a conviver com o medo de serem vítimas dessa onda de ataque às escolas.
O portal DeFato Online procurou a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para questionar como ela pretende agir na segurança das crianças nas escolas municipais. Em nota, o Executivo disse que “tem adotado medidas preventivas para assegurar a segurança nas escolas municipais da capital em razão de ataques que têm ocorrido no Estado e no País”.
Outro ponto destacado pelo Executivo belo-horizontino é uma parceria entre as secretarias de Educação e Segurança e Prevenção, que tem garantido a presença de agentes da Guarda Municipal nas 323 unidades de ensino sob sua responsabilidade.
Ainda segundo a PBH, um grupo de trabalho foi criado para discutir ações de prevenção e encaminhamento em casos de ameaça e situações de violência nas escolas municipais, com representantes da Diretoria de Políticas Intersetoriais da Secretaria de Educação, da Diretoria de Prevenção da Secretaria de Segurança Pública e do comando da Guarda Municipal.
Outras ferramentas
O ataque em Blumenau não foi feito por um aluno. No entanto, o País já registrou casos nos quais adolescentes, muitas vezes alunos da escola, foram os autores dos crimes. Exemplo disso é o episódio registrado em março deste ano, em São Paulo.
Pensando nisso, a Secretaria de Educação disse que desenvolve em todas as escolas municipais projetos pedagógicos com alunos e professores para a melhoria da convivência e da segurança nas unidades, como ação de prevenção. A PBH garante que todos os diretores escolares possuem um documento que aborda o combate ao bullying.
Em nota, a Prefeitura afirma que conta também com a Gerência do Clima Escolar para orientação na elaboração do Plano de Convivência Escolar, além de ações de abordagem preventiva e o tratamento das situações de violência.
“O município conta com o documento: ‘Escola, Lugar de Proteção – Guia de Orientações e Encaminhamentos’, que faz os devidos direcionamentos para tratar situações de violência, ato infracional, crimes, violações de direitos e outras ocorrências no ambiente escolar ou que acontecem fora da instituição e acabam interferindo no clima escolar”, comunicou.