Descoberta na Mina Carnaíba, na cidade baiana de Pindobaçu, uma esmeralda de 360 quilos e avaliada em US$ 300 milhões (R$ 1,9 bilhão) tem provocado acirrada disputa entre garimpeiros que a encontraram e uma empresa americana. A pedra preciosa denominada de ‘Esmeralda Bahia’, considerada a maior do mundo, foi descoberta em 2001 e tem agitado os bastidores da mineração nacional.
Desde a sua descoberta, a pedra preciosa tornou se objeto de intrigas e cobiça, depois que o norte-americano Tony Thomas alegou tê-la adquirido, o que gerou uma batalha jurídica internacional.
Sua trajetória tem lances cinematográficos. Guardada por anos em um cofre em Los Angeles, Califórnia, a esmeralda ainda não tinha, efetivamente, um dono reconhecido.
A colossal pedra desapareceu após uma das passagens do furacão Katrina, em 2005, em Nova Orleans, e foi resgatada por mergulhadores, seguida de roubo praticado por mafiosos e posteriormente encontrada em Las Vegas.
São várias as versões sobre a venda da pedra, que vão desde os relatos de comerciantes brasileiros até alegações de uma empresa americana, que afirma tê-la comprada.
Há rumores de que a joia bruta tenha sido vendida por um comerciante de pedras da região de Campo Formoso por R$ 45 mil. Outra teoria diz que ela pertencia a uma família paulistana, que a vendeu por R$ 190 mil para um empresário estadunidense.
O governo brasileiro tentou sua posse em 2011 e, depois de longo litígio entre as partes, a justiça americana decidiu a favor da empresa FM Holding, dando o caso por encerrado.