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“Estou tranquilo”, diz vereador Léo Burguês sobre acusação de ‘rachadinha’

léo burguês, vereador da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH)

Fotos: Ernandes/CMBH

O vereador de Belo Horizonte, Léo Burguês (União Brasil) foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por suspeita de “rachadinha”, que é a prática de devolução de parte dos salários recebidos pelos servidores ao legislador. Nesta segunda-feira (30), o parlamentar lamentou o vazamento do inquérito policial e disse que está tranquilo com relação às acusações e está à disposição ‘dentro da legalidade’.

A investigação policial apontou ainda, entre outros crimes contra a Administração Pública, a existência de “funcionários fantasmas”, que são aqueles que recebem salário sem exercerem de fato a função. Nessa segunda-feira (30), em coletiva realizada na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Léo Burguês disse que as acusações são graves e se manifestou sobre o vazamento do inquérito policial. “Lamento que tudo isso esteja acontecendo por um vazamento, por um crime por parte da autoridade policial quando um, ainda, procedimento que está em segredo de justiça é vazado para toda a imprensa, de maneira a atacar minha honra, atacar minha família, meu mandato”, disse o vereador.

A denúncia foi divulgada na última sexta-feira (27), porém, o parlamentar só se pronunciou na tarde de ontem (30), em participação na entrevista coletiva que era concedida na CMBH. A coletiva era presidida pelo vereador Gabriel Azevedo (sem partido), novo presidente da casa, e tratava sobre como a Casa vai tratar o caso. Gabriel garantiu que “não haverá proteção a nenhum colega que cometeu crimes”.

Pedido de cassação

A Câmara Municipal tem até essa quarta-feira (1º) para decidir se abre o processo de cassação do mandato do vereador Léo Burguês. A Procuradoria-Geral da Câmara Municipal de Belo Horizonte vai emitir  um parecer sobre o pedido de cassação do parlamentar.

O pedido foi protocolado por um advogado.

Funcionários exonerados

Após indiciamento de Léo Burguês por suspeita de ‘rachadinha’, dois assessores do vereador foram exonerados na manhã de sábado (28). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) e os servidores foram indiciados por peculato e organização criminosa.

 

 

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