Encerrada a contagem dos votos da eleição para a Presidência da República, vejo estarrecido, dissonâncias entre a apuração final, que não devem ser ignoradas, tão intrigantes são!
O ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu em primeiro turno o atual ocupante do Palácio do Planalto, Jair Messias Bolsonaro (PL). A disputa, acirrada, desde a abertura das primeiras urnas, chegou ao final com o petista largando na frente por pelo menos 5% dos votos úteis.
No dia 30 de outubro, Bolsonaro e Lula voltam a se enfrentar para definir o futuro mandatário do país para os próximos quatro anos. Lula venceu em 14 estados da federação, Bolsonaro em 12 mais o Distrito Federal, no entanto, o atual presidente conseguiu que muitos dos seus aliados, ex-ministros, inclusive, conseguissem se eleger para o senado, câmara dos deputados e principalmente para governadores.
Onix Lorenzoni (PL), por exemplo, teve mais de 5 milhões de votos para o governo do Rio Grande do Sul e vai disputar o segundo turno com Eduardo Leite (PSDB). Casos semelhantes ocorreram em outros importantes estados da federação mas o mais intrigante aconteceu em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, onde o opositor do governador Romeu Zema (Novo), Alexandre Kalil (PSD) recebeu apoio incondicional de Lula, regado a intensa publicidade.
O curioso é que o Zema venceu ao Kalil com uma larga vantagem de votos, anulando a possibilidade de um segundo turno, mas no estado de Minas Gerais, o candidato petista ganhou as eleições. Fica a pergunta: como os eleitores conseguiram separar o joio do trigo? Como os eleitores conseguiram eleger o Zema e ignorar o Kalil de braços dados com o Lula?
Vejo nos noticiários de hoje, em sites de jornais e em redes sociais, a grave denúncia de que alguns eleitores ao chegarem às suas seções de votação, foram surpreendidos com a informação de que eles já haviam votado.
É preciso que a verdade venha à tona, mas, de toda forma, Bolsonaro ainda tem reais possibilidades de inverter o resultado no segundo turno, indo em busca dos
32 milhões de eleitores que se abstiveram (20,9%) e dos 4,20% de votos brancos ou nulos.
Bolsonaro já põe o pé na estrada nesta semana e tem encontro marcado com o governador de Minas, Romeu Zema, assim como com seus aliados pelo país!
O Brasil não pode virar um país socialista em hipótese alguma!