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Ex-presidente Dilma Rousseff é eleita presidente do Banco do Brics

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Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi eleita, na manhã desta sexta-feira (24), por unanimidade da Assembleia de Governadores, presidente do NDB (Novo Banco de Desenvolvimento), o Banco do Brics, grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A eleição ocorreu na cidade chinesa de Xangai, sede do banco. Dilma foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar a cadeira de Marcos Troyjo, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Troyjo assumiu a direção do banco em 2020 e sua gestão iria até 6 de julho de 2025.

O comando do Banco dos Brics é rotativo e a cada cinco anos, o sócio fundador indica um presidente para sua gestão. Com a eleição de Lula na presidência do Brasil, o atual governo iniciou consultas com os sócios da instituição e indicou Dilma para o seu lugar, resultando em sua
unanime aceitação.

Criado em 2015, o NDB é uma alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Mundial (FMI). O banco tem por função, empréstimos, financiamentos e assistências técnicas para projetos de países do grupo e outros países em desenvolvimento, como Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai, os mais novos sócios do bloco, desde 2021.

O Brasil já recebeu do Banco do Brics R$4,4 bilhões em empréstimos, com nove projetos aprovados pela entidade.

O presidente Lula, diagnosticado com uma leve pneumonia, adiou sua viagem, que inicialmente estava agendada para sábado (25), mas deve participar da cerimônia formal de posse da ex-presidente Dilma Rousseff na instituição.

Há divergências quanto ao salário da Dilma Roussef à frente do Banco do Brics, que deve ficar em cerca de R$ 300 mil. Dilma fica na presidência do banco até julho de 2025.

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