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Expansão da mina do Baú é autorizada e prefeito de Barão de Cocais comemora

Prefeito de Barão de Cocais, Décio Santos, falou durante reunião da CMI - Foto: Divulgação

A expansão da Mina do Baú, em Barão de Cocais, foi autorizada nesta terça-feira (12), pela Câmara de Atividades Minerárias (CMI), órgão vinculado ao Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). A concessão do licenciamento requerido pela MR Mineração foi comemorada pelo prefeito cocaiense Décio Geraldo dos Santos (PV), que enxerga no processo uma opção de desenvolvimento econômico no município.

A mina do Baú produz hoje 300 mil toneladas de minério de ferro por ano. A MR Mineração conseguiu, ao mesmo tempo, as licenças prévia (LP), de instalação (LI) e operação (LO) para passar a extrair 4,5 milhões de toneladas por ano, 15 vezes mais que a capacidade atual. A licença requerida é para dez anos. A empresa prevê 20 meses de obras após a obtenção das autorizações ambientais.  Serão necessárias algumas empreitadas essenciais, como abertura de acessos, implantação da pilha de estéril e a instalação de uma unidade de tratamento a seco móvel.

O processo voltou à pauta depois que conselheiros pediram vista na última reunião da CMI. No encontro desta terça-feira houve amplo debate, principalmente pela relação de proximidade com a Mina de Gongo Soco, que teve as atividades paralisadas em virtude do risco de rompimento da barragem Sul Superior, de responsabilidade da Vale.

Mina do Baú, em Barão de Cocais – Foto: Divulgação/MR Mineração

Os conselheiros decidiram pela concessão da licença, por 10 votos a 2, acompanhando parecer único da Superintendência de Projetos Prioritários (Suppri) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), que optou pelo deferimento com 22 condicionantes nas diferentes fases dos empreendimento. Desse total de condicionantes, duas foram incluídas durante o debate na reunião da CMI e uma foi retirada.

O prefeito Décio Santos acompanhou a reunião de perto e defendeu a liberação das licenças durante o encontro em Belo Horizonte. Ele pontuou que a atividade não prevê nenhum tipo de barragem de rejeitos e que o processo de licenciamento se iniciou em 2014, com tempo suficiente para transcorrer sem atropelamentos. “As questões ambientais foram minuciosamente analisadas pelos órgãos competentes”, escreveu o chefe do Executivo em uma rede social.

“Impossível não ressaltar também o potencial para a geração de centenas de empregos para os cocaienses e a possibilidade de que, com o crescimento da nossa receita, possamos construir caminhos seguros e sustentáveis para a necessária diversificação econômica do nosso município”, continuou Décio.

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