Elaborado desde o início do ano para beneficiar famílias de baixa renda, o programa Desenrola vai aliviar a situação de pessoas que se encontram endividadas e deverá entrar em vigor a partir de julho. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a iniciativa será limitada a famílias que ganham até dois salários mínimos e que tenham débitos de R$ 5 mil ou menos. Devem ser beneficiadas cerca de 30 milhões de pessoas.
“As burocracias vão atrasar o lançamento do programa, que já foi adiado por inúmeras vezes, porque a Bolsa de Valores brasileira estava desenvolvendo um sistema informático que permite a adesão de credores às renegociações”, disse Haddad.
Mesmo com o interesse demonstrado pelas empresas, o programa depende da adesão dos credores, uma vez que a dívida é privada (particular). Em troca da participação no programa, o empresário terá a garantia do Tesouro caso o devedor não honre seus compromissos, o que pode incentivar as empresas a oferecerem o máximo de descontos.
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O programa funcionará como um leilão: quem oferecer maior desconto na dívida terá maior possibilidade de obter bons resultados.
Segundo Haddad, bancos oficiais e o Banco do Brasil vão participar do programa. Bancos privados também demonstraram interesse em participar.