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Federação Brasileira de Bancos alerta que nome da entidade tem sido utilizado para aplicar golpes

Federação Brasileira de Bancos alerta que nome da entidade tem sido utilizado para aplicar golpes

Foto: Agência Brasil

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou nesta quarta-feira (12) que o nome da entidade tem sido utilizado para aplicar golpes na população. Uma das abordagens é a do falso empréstimo, em que criminosos simulam operações financeiras e pedem o pagamento de taxas, dizendo que elas são cobradas pela entidade.

Os golpes são aplicados através de sites fraudulentos, com ofertas de crédito com condições suspostamente vantajosas para o consumidor, em especial para negativados.

Quando o cliente se cadastra nesses sites, os bandidos entram em contato e pedem para que ele assine um suposto contrato.

Depois, afirmam que para que o empréstimo seja liberado, o cliente tem de pagar taxas e impostos, sendo que a taxa supostamente seria cobrada ou exigida pela Febraban.

“Não existe nenhum empréstimo em que a pessoa tenha que fazer qualquer tipo de pagamento antecipado, seja de impostos, de preenchimento de cadastro ou de supostos adiantamentos de parcelas. Este tipo de abordagem é golpe”, diz o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria, em nota.

Outra abordagem, via SMS, afirma que foi feita uma transação suspeita de valor alto, em uma compra no varejo, e pede para que o cliente entre em contato com uma suposta central de atendimento da Febraban. Nestes casos, os criminosos pedem para que o cliente faça uma operação para regularizar o sistema, além de solicitar dados como número da conta e senha.

Faria afirma que a entidade não entra em contato com consumidores ou empresas via SMS, ligação, carta, e-mail, WhatsApp ou redes sociais, seja para a realização de procedimentos de segurança ou para a efetivação de operações financeiras. Como associação civil sem fins lucrativos, a Febraban não tem relação direta com clientes ou usuários do sistema bancário.

Além disso, a Febraban diz que os bancos nunca ligam para os clientes pedindo informações como senhas, tokens e outros dados pessoais, nem pedem para que os clientes façam transferências, inclusive via Pix, ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar a conta.

* Com Estadão Conteúdo.

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