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Funcionário da Vale é mais uma vítima identificada da tragédia em Brumadinho

Brumadinho

Foto: CBMMG / Divulgação

Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio do Instituto de Criminalística, identificou, nesta quinta-feira (27), mais uma vítima da tragédia do rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Trata-se de um homem, de 34 anos, que era soldador da Vale.

O governador Romeu Zema disse que a identificação traz um alento para a família. “Foi identificada hoje mais uma joia. Que Deus conforte os familiares. Não vamos perder as esperanças”, publicou nas redes sociais.

“Tanto o IML quanto o Instituto de Criminalística vêm trabalhando diuturnamente, buscando a solução desta questão de identificação de todas as vítimas. Sabemos da importância, o que isso significa para as famílias, e estamos empenhados nisso”, disse o superintendente de Polícia Técnico-Científica, Thales Bittencourt de Barcelos.

A identificação é resultado do trabalho do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) que, desde 25 de janeiro de 2019, já empregou mais de 4 mil bombeiros militares de todo o Estado em uma operação que continua até hoje, dois anos e quatro meses depois. A operação desenvolvida pela corporação já passou por sete etapas diferentes, empregando todo o tipo de tecnologia e recursos existentes e se tornando a maior operação de busca e resgate do Brasil, além de referência mundial no desenvolvimento de novas técnicas e doutrinas.

Atualmente, o CBMMG está em fase de implementação da oitava fase de buscas, que contará com tecnologia para a aceleração do processo de vistoria de rejeito, doutrina advinda das análises dos especialistas bombeiros militares e que aumentará ainda mais a possibilidade de se localizar e identificar as 10 joias restantes.

Sobre a tragédia

O rompimento de barragem em Brumadinho em 25 de janeiro de 2019 foi o maior acidente de trabalho no Brasil em perda de vidas humanas e o segundo maior desastre industrial do século. Foi um dos maiores desastres ambientais da mineração do país, depois do rompimento de barragem em Mariana.

Controlada pela Vale S.A., a barragem de rejeitos denominada barragem da Mina Córrego do Feijão era classificada como de “baixo risco” e “alto potencial de danos” pela empresa. Acumulando os rejeitos de um mina de ferro, ficava no ribeirão Ferro-Carvão, na região de Córrego do Feijão, no município de Brumadinho, estado de Minas Gerais.

*Com informações da Secretaria Geral do Governo

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