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Gabriel Azevedo é eleito presidente da Câmara de Belo Horizonte

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O novo presidente da CMBH, Gabriel Azevedo, ao lado da atual presidente do Legislativo de Belo Horizonte. (Foto: Ernandes/CMBH)

Nesta segunda-feira (12), o vereador Gabriel Azevedo (sem partido) foi escolhido para presidir a Câmara Municipal de Belo Horizonte no biênio 2023-2024. Gabriel foi escolhido por 21 parlamentares dos 41 com mandato, vencendo com apenas um voto de diferença para a chapa derrotada.

Os vereadores Professor Juliano Lopes (Agir), Wesley (PP), Marcela Trópia (Novo), Ciro Pereira (PTB) e Flávia Borja (PP) foram eleitos, respectivamente, para os cargos de 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, secretária-geral, 1º secretário e 2ª secretária, e também exercerão os cargos pelos próximos dois anos.

A reunião ocorreu em clima de intenso debate sobre a independência do Legislativo em relação à Prefeitura e denúncias de influência do prefeito Fuad Noman (PSD) nas eleições para a Mesa Diretora da Casa.

Duas chapas foram registradas para disputar a Mesa. Além do grupo vitorioso, registrado como Chapa 2, também foram candidatos os vereadores Doutor Célio Fróis (PSC), Bruno Miranda (PDT), Wanderley Porto (Patri), Reinaldo Gomes Preto Sacolão (MDB), Fernando Luiz (PSD) e Professor Claudiney Dulim (Avante), postulante a presidente na Chapa 1, que contou com 20 votos.

Em seu pronunciamento, após declarada a vitória da Chapa 2, Gabriel Azevedo se lembrou do aniversário da Capital, que faz 125 anos neste dia 12 de dezembro. Segundo o presidente eleito, quando o Legislativo Mineiro foi decidir onde seria construída a nova capital de Minas, a região conhecida como Curral del Rey foi escolhida por margem apertada de votos. “Por um voto decisivo essa cidade (capital) não foi para Várzea do Marçal. Um voto muda tudo e hoje os votos aqui foram pensando na nossa cidade”, disse o novo presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte.

O parlamentar também fez menção a orientações dadas por seus pais que haveriam dito para ele brigar menos, pois sua posição deveria ser em um lugar de quem constrói. O vereador resumiu que seu trabalho será pautado por três palavras: humildade, trabalho e gratidão. “A eleição acabou e agora temos uma cidade lá fora. Fomos eleitos para trabalhar e assim vamos fazer”, salientou o presidente eleito.

A atual presidente da CMBH, Nely Aquino, também discursou na data que marca o novo presidente do Legislativo. “Sinto um misto de alegria e justiça. Nosso grupo é formado por pessoas firmes, de palavra, com grande preocupação com a cidade. Passamos para você, Gabriel, o bem mais precioso de BH, o povo. Que você cuide do parlamento e da democracia. Agradeço a confiança que tiveram em mim desde o início”, disse a atual presidente, que apoiou a chapa vencedora e deixa a presidência da CMBH em 1º de janeiro de 2023, quando a nova Mesa Diretora tomará posse.

Atribuições da Mesa

O mandato da Mesa Diretora tem duração de dois anos. Competem a seus membros coordenar as atividades legislativas, bem como exercer a administração da Casa.É função do presidente, dentre outras atividades, representar e administrar a Câmara, autorizar despesas e assinar correspondência oficial, além de convocar e presidir reuniões.

O 1º e o 2º vice-presidente o substituem em caso de ausência, bem como exercem atribuições oficialmente delegadas por ele.

Já o secretário-geral controla a inscrição de oradores e os registros de presença dos parlamentares, além de responsabilizar-se pelos livros destinados aos serviços da Câmara. Seus dois vices são responsáveis por substituí-lo quando necessário, além de exercer as funções delegadas pelo titular.

O presidente

Nascido em Belo Horizonte, em 1986, Gabriel Sousa Marques de Azevedo é formado em Jornalismo, em Publicidade e em Direito, área na qual obteve seu mestrado. Atua como professor de Direito Constitucional, tendo lecionado em três faculdades da capital. Está em seu segundo mandato como vereador e na CMBH já presidiu a Comissão de Legislação e Justiça e a CPI da BHTrans, que investigou a formação de cartel e associação criminosa na licitação para o transporte público de Belo Horizonte.

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