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Gerdau Graphene compete no mercado de R$1,1 bi da construção civil

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Foto: Divulgação/Gerdau

A Gerdau Graphene, startup do Grupo Gerdau entra na disputa de um mercado de R$1,1 bilhão na construção civil.

A empresa é pioneira no desenvolvimento e comercialização de materiais com nanomateriais de carbono, como o grafeno, que pode ser adicionado em pastas de cimento, argamassas e concreto.

Com a dispersão de grafeno à base de água sobre o cimento, argamassas e concretos, a empresa inova na linha de produtos ofertados a esse segmento industrial, que vem demonstrando aquecimento no setor, fazendo com que a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)) alterasse seu prognóstico de crescimento de 1,3% do produto interno bruto (PIB) para 2,3% ainda em 2024.

A diretora de inovação da Gerdau Graphene, Valdirene Peressinotto, diz: ” o cliente está em toda cadeia da construção civil, desde a construtora até a concreteira. A linha de produtos com grafeno em dispersão aquosa vai mirar, inicialmente, em um mercado estimado em R$300 milhões. Desde 2023, a empresa já oferece outra solução para a construção civil, uma adição de água mineral sem grafeno, com um mercado potencial de R$800 milhões”.

A iniciativa contribui na redução de utilização da água e outros materiais, com o aditivo de grafeno proporcionando melhor desempenho ao concreto, tornando-o mais consistente e possibilitando ganhos de resistência e durabilidade.

O grafeno é mais resistente que o aço e excelente condutor térmico, além de ser composto 100% de carbono, podendo ser aplicado em diversos materiais.

Atualmente, a Gerdau Graphene supre os mercados de tintas, vernizes, polímeros e construção civil, mas pretende estender seus negócios com óleos e lubrificantes no futuro.

Hoje são sete produtos ofertados ao mercado com previsão de chegar até dez ao final desse ano.

A Gerdau Graphene é um braço da Gerdau Next e tem o maior portfólio comercial do mundo de produtos com grafeno, material desenvolvido há 20 anos atrás.

Embora não revele o volume de vendas e receitas, a empresa prevê alcançar equilíbrio entre receitas e despesas entre o fim deste ano até o início de 2025.

Elder Rapachi, diretor de Novos Negócios da Gerdau Next, diz que a Gerdau Graphene responde pelo maior desembolso em pesquisa e desenvolvimento da operação.

“O que foi feito na Graphene é inédito no mundo, por conseguir usar o grafeno e transformá-lo em um produto comercial”.

A Gerdau Next é composta de outras dez empresas e foi criada em 2021, com o objetivo de diversificação do portfólio da siderúrgica para segmentos correlatos ao aço.

 

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