O governo federal vai lançar, em agosto, mais uma edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em Minas Gerais, 278 obras das edições anteriores do PAC aguardam finalização pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, apesar dos R$ 1,7 bilhão destinados ao Estado nas edições anteriores.
A nova edição do PAC promete resolver problemas antigos e trazer outras realizações. Para tanto, o orçamento será de R$ 60 bilhões junto à União, além de recursos que vão se somar oriundos de Parcerias Público-Privadas (PPP) e concessões.
Mesmo sem detalhar valores que cabem a cada unidade da federação, a Casa Civil, responsável pelas tratativas, deve enviar a Minas o suficiente para alavancar novos empreendimentos e concluir parte das obras não finalizadas nas edições passadas.
De olho no “novo PAC”, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), foi a Brasília na última quinta-feira (20), ocasião em que se encontrou com a secretária executiva da Casa Civil, Mirian Belchior, e o secretário de Gestão do Patrimônio da União, Lúcio Geraldo de Andrade.
“A secretária Mirian Belchior informou que na área de saneamento vamos ter uma chamada para apresentar alguns projetos que estamos preparados para fazer. Espero que consigamos entrar no PAC com programas importantes para BH”, disse Fuad Noman em suas redes sociais.
Questionada pela reportagem de O Tempo se havia planejamento para retomar as obras paralisadas no Estado, a Casa Civil da União se limitou responder que “a coordenação do PAC não disponibiliza informações regionalizadas”.
O PAC tem sete pontos centrais: transportes, infraestrutura urbana, água para todos, inclusão digital e conectividade, transição e segurança energética, infraestrutura social e defesa. Este último ponto incluído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) numa tentativa de aproximação com as Forças Armadas.