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Greve dos Correios tem adesão na região, afirma sindicato

Com atualização às 16h.

Trabalhadores dos Correios em todo o país entraram em greve hoje, 12 de março, por tempo indeterminado. O sindicato que representa a categoria em Minas Gerais, o Sintect-MG, com sede em Belo Horizonte, informou que é grande a mobilização da classe no interior do estado. No entanto, a adesão nos municípios, a exemplo dos que compõem a região do Médio Piracicaba, ainda é mapeada. Nesta manhã, DeFato não conseguiu contato com a agência e centro de distribuição da estatal em Itabira. O sindicato diz, ainda sem detalhes, que há adesão ao movimento na cidade.

A greve foi decidida em assembleias dos sindicatos em 23 estados. Diretor e representante da comunicação do Sintect-MG, Rubens Suelson Medeiros explicou que os trabalhadores são contra mudanças no plano de saúde da empresa, com retirada de dependentes dos contratos. Os rumos da greve, conta, dependerá da postura da empresa pública e o julgamento sobre o plano de saúde dos servidores da estatal no Tribunal Superior do Trabalho (TST), agendado para a tarde de hoje.

Também há outras reivindicações, como alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários; a terceirização na área de tratamento; a privatização da estatal; a suspensão das férias dos trabalhadores; a extinção do diferencial de mercado e a redução do salário da área administrativa. Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) o salário médio dos trabalhadores dos Correios é de R$ 1,6 mil.

Por meio de nota, os Correios afirmam que “todos os serviços estão sendo realizados normalmente”. “Colocamos em prática o Plano de Continuidade de Negócios, para as postagens/entregas de correspondências, encomendas e demais serviços postais”.

A empresa frisou também que negocia o fim da paralisação com os grevistas. “Esclarecemos que os Correios vêm discutindo exaustivamente com as representações dos trabalhadores a forma de custeio do plano de saúde dos Correios, motivo do movimento, que segue agora para julgamento pelo TST”.

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