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Greve dos metroviários ganha novo capítulo nesta quinta-feira

greve metroviários

Na segunda-feira houve uma Assembleia Geral Extraordinária na Estação Central que decidiu pela greve (Foto: Sindimetro-MG/Divulgação )

Foi iniciada, às 0h desta quinta-feira (25), uma nova greve dos metroviários de Belo Horizonte. A decisão da categoria dependia de um posicionamento do Tribunal de Contas da União (TCU), em julgamento do processo de desestatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) que ocorreu na tarde de ontem (24). A paralisação será total, sem escala mínima.

De acordo com o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindmetro), o TCU não vê restrições em uma possível privatização do metrô da capital, principal queixa dos profissionais. Para a entidade, a privatização acarretará em demissões de funcionários concursados e aumento da passagem.

Em nota, a CBTU afirma estar tomando “todas as medidas administrativas e judiciais possíveis, incluindo pedido de liminar, a fim de garantir a manutenção do serviço de transporte sobre trilhos à população da Região Metropolitana de Belo Horizonte.”

A companhia também ressalta não ter respostas sobre o processo de desestatização do metrô, “haja vista que as diretrizes e ações a respeito ainda estão internalizadas junto a Conselho do Programa de Parceria de Investimentos (CPPI), portanto, conduzidas pelo Ministério da Economia e do Desenvolvimento Regional. Assim, as demandas relativas ao processo devem ser endereçadas àqueles entes, para que haja informações concretas.”

Novela antiga

Neste ano, entre março e abril, os metroviários chegaram a paralisar parte do serviço de transporte por mais de 40 dias. Cerca de 70 mil passageiros podem ser afetados em dias úteis durante as greves.

*Com informações do Estado de Minas

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