Depois do tumulto causado em Minas Gerais na última sexta-feira, depois de deflagrar uma greve com a paralisação do abastecimento de postos de combustíveis, o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) não descarta retomar a greve dos caminhoneiros.
O comunicado foi feito pelo presidente do Sindtanque, Irani Gomes. Ele alega que essa é uma decisão que será tomada caso não cheguem em acordo com o governo estadual nos próximos dias. O Executivo estadual terá uma reunião com os grevistas nesta semana, mas ainda sem data marcada.
Entre os pedidos do sindicato está a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel de 15% para 12%. Romeu Zema, em nota oficial divulgada na última sexta-feira (26), afirmou não ser possível concretizar a redução, dada a situação fiscal do Estado.
De qualquer coisa, a negociação com os caminhoneiros ainda serão discutida por um grupo de trabalho formado por membros do governo e dos manifestantes. A paralisação foi suspensa no final da noite de sexta-feira, após filas quilométricas de motoristas se formarem nos postos de combustíveis do estado.
Novo aumento
Em meio à essas negociações, a Petrobras anunciou hoje (1º) um novo aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de botijão vendidos nas refinarias. A partir de amanhã (2), a gasolina ficará 4,8% mais cara, ou seja, R$ 0,12 por litro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 por litro.
O óleo diesel terá um aumento de 5%: R$ 0,13 por litro. Com o reajuste, o preço para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,71 por litro a partir de amanhã. Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficará 5,2% mais caro também a partir de amanhã. O preço para as distribuidoras será de R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).