Guilherme Costa, o Cachorrão, voltou a nadar nesta segunda-feira (29) após o quinto lugar nos 400m livre no sábado (27). Ele disputou as eliminatórias dos 800m livre e ficou longe de uma vaga na final. Com 7min54s41, o brasileiro terminou apenas na 20ª colocação. Somente os oito melhores avançaram à final.
“Senti bastante hoje, minha preparação foi toda voltada para os 400m”, afirmou o nadador, que foi finalista prova nos Jogos de Tóquio, em entrevista à Globo. “Hoje foi uma prova muito forte para entrar [na final]”.
A oitava e última vaga para disputa de medalha na tarde desta terça-feira foi do francês David Aubry, com 7min44s59. O melhor tempo do brasileiro é 7min45s48, obtido no Mundial de Budapeste, em 2022.
Cachorrão, que abriu mão de disputar os 200m livre, disse que saiu satisfeito com o tempo conquistado nos 400m (3min42s76), recorde das Américas, mas lamentou que a medalha não veio. Aos 25 anos, o brasileiro disse que planeja atropelar desde o começo do próximo ciclo olímpico.
Ele ainda disputa o revezamento 4x200m livre nesta terça-feira (30) e os 10 km da maratona aquática no dia 4 de agosto. “É outro esporte, é totalmente diferente. Como não tem nenhum atleta do Brasil, eu quero ir lá e ver o que dá. É uma prova totalmente imprevisível”, afirmou ele sobre a maratona aquática.
As regras olímpicas permitem que um nadador com índice nos 800m ou 1.500m livre dispute a maratona aquática desde que o país não tenha representante na prova. No feminino, o Brasil será representado por Ana Marcela Cunha, atual campeã olímpica, e Viviane Jungblut.