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Há exatos 20 anos, Cruzeiro vencia Paysandu e conquistava a tríplice coroa

Cruzeiro

Foto: Cruzeiro/Twitter

30 de novembro de 2003. Em um domingo ensolarado, mais de 70 mil torcedores compareciam ao Mineirão para presenciar um dos maiores momentos da história do Cruzeiro. A vitória por 2 a 1 contra o Paysandu, com gols de Zinho (substituto de Alex naquela tarde) e Mota, fechou uma campanha irretocável no Brasileirão.

Campeão invicto do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil, o Cruzeiro somou incríveis 100 pontos naquela Série A, com 102 gols marcados (melhor ataque) e 47 gols sofridos (melhor defesa). Em nenhum momento, a Raposa emendou três jogos consecutivos sem vencer.

Comandado por nomes como Alex, Deivid (vendido no meio da temporada), Aristizábal e Edu Dracena, o time de Vanderlei Luxemburgo deixou para trás um adversário de respeito: o Santos, de Diego, Robinho, Elano, Renato e outras estrelas. Mas de nada adiantou a força santista.

A duas rodadas do fim da competição, o Cruzeiro concretizou o feito da tríplice coroa. Até então, nenhum outro clube brasileiro havia vencido, no mesmo ano, o campeonato estadual, a Copa do Brasil e a Série A.

Principal protagonista daquele time, Alex destaca o planejamento feito naquele ano para transformar um time não muito badalado em um dos maiores da história do futebol brasileiro.

“O de 2003 eu considero o melhor do Brasil destes últimos anos, porque foi feito sem dinheiro. Foi feito com a inteligência e a perspicácia do (Alexandre) Maluf (diretor de futebol) e do Vanderlei Luxemburgo. O Maluf porque era um gênio da função e o Luxemburgo porque era considerado o melhor treinador, tinha uma participação muito grande”, destacou o camisa 10 em entrevista ao portal O Tempo.

Passados 20 anos, o momento do Cruzeiro é bem diferente. Mais uma vez, a Raposa luta contra o rebaixamento à Série B, por onde atuou durante três anos seguidos. Para escapar de vez das chances de descenso, enfrenta, às 20h, o Athletico, no Mineirão. Resta ao torcedor acreditar que o fim do confronto de hoje seja tão feliz quanto o daquela tarde de domingo, contra o Paysandu.

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