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Homem é condenado por assassinato de jovem com deficiência mental em Belo Horizonte

tráfico de drogas

Em julgamento realizado nesta terça-feira, 8 de outubro, o Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte condenou E.S.S.S. por participação na morte de W.R.L.A.F., homem identificado com deficiência mental que teria praticado importunação sexual a algumas jovens. Foi fixada a pena de sete anos e seis meses de reclusão em regime inicial fechado. 

O crime ocorreu em 30 de março do ano passado, no bairro Capitão Eduardo, em Belo Horizonte. Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a vítima foi arrancada dos braços de sua mãe por traficantes de drogas, agredido e morto.  

Segundo a mãe da vítima, o filho tinha sido acusado de importunar sexualmente uma menina na porta de um colégio. O fato teria gerado uma comoção dos traficantes locais e, por esse motivo, o jovem já teria apanhado bastante como forma de retaliação do grupo. Os assassinos invadiram a casa de W.R.L.A.F e o arrastaram até o local onde foi morto. 

Informações policiais contidas nos autos afirmam que os réus eram autores recorrentes do tráfico. 

De acordo com o MPMG, a vítima “era uma jovem pessoa de notório atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, isto é, de congênitas limitações físicas e mentais” e teria “estouvadamente insinuado disposições eróticas próprias a algumas jovens da região”. 

O processo foi desmembrado em relação ao outro réu, R.D.R., e está em curso.  

A denúncia aponta, ainda, que dois menores de 18 anos teriam participado do crime.  

 

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