Como desdobramento de uma investigação de estupro de vulnerável, em Juatuba, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, na quinta-feira (17), mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um homem, de 50 anos. O investigado, que segundo relatos era amigo da família da vítima, é suspeito de ter abusado de uma criança, de 10 anos, desde que ela tinha 8.
O caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil no dia 8 de outubro, quando a mãe da menina compareceu à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Juatuba e informou os fatos que a filha teria confidenciado à madrinha. Imediatamente, as investigações tiveram início e o inquérito policial foi instaurado.
Levantamentos
De acordo com a delegada Raquel Gontijo Melo Franco Luquine, com autorização expressa da responsável legal, a equipe de investigadores teve acesso ao celular da vítima e extraiu conteúdos que apontaram a prática do crime de abuso sexual. “Ademais, o suspeito mantinha conversas secretas com a vítima via aplicativo de mensagem, promovendo chantagem emocional para receber fotos íntimas”, revela.
Com os elementos levantados, a Polícia Civil representou à Justiça pela prisão preventiva do investigado, “visando o bom andamento das investigações, a prevenção da ocorrência de novos crimes e, primordialmente, a proteção da integridade física e psíquica da vítima”, explica a titular da Deam.
Mandados
Além da prisão, a equipe cumpriu mandado de busca e apreensão de objetos do suspeito, resultando na arrecadação de equipamentos eletrônicos, entre eles computador, pen drives e celulares, a fim de subsidiar a continuidade das investigações.
Após a formalização do mandado de prisão na delegacia, o investigado foi encaminhado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça.
Atenção
A Polícia Civil alerta para a proteção de crianças e adolescentes quanto ao uso de equipamentos eletrônicos, que deve ocorrer sob supervisão. “Fique atento a qualquer mudança repentina no comportamento da criança, pois esse sinal pode ser o primeiro passo para identificar e prevenir situações de abuso”, adverte a delegada.