Hospital Margarida vai oferecer procedimento inédito em cirurgias pelo SUS
Instituição médica inicia cirurgias com videolaparoscopia custeadas pelo município
O Hospital Margarida, em João Monlevade, começará a realizar cirurgias por meio de videolaparoscopia. As técnicas, inéditas na unidade, são minimamente invasivas e “sem cortes”, o que segundo a instituição proporciona benefícios como recuperação mais rápida ao paciente. O procedimento será possível graças a um pacto feito com o poder público.
Na laparoscopia o médico faz uma pequena incisão na região a ser examinada ou tratada, por onde introduz um fino tubo com microcâmera através do qual pode visualizar os órgãos internos e fazer intervenções. Outras pequenas incisões podem ser necessárias para introduzir os instrumentos cirúrgicos.
“O procedimento é um importante benefício para a população porque tem, entre outras vantagens, um menor tempo de recuperação do paciente e menos transtornos com o pós-operatório. A videolaparoscopia é um processo minimamente invasivo, realizado sob efeito de anestesia. É um método consagrado para a retirada da vesícula biliar, correção da hérnia de hiato e apendicite, dentre outras cirurgias gastrointestinais. Também é utilizada em cirurgias ginecológicas e urológicas diversas”, ressalta o hospital, em comunicado à imprensa.
Uma parceria para tornar o procedimento realidade foi assinada entre o provedor do Hospital Margarida, José Roberto Fernandes, a prefeita de João Monlevade, Simone Carvalho Moreira (PSDB), e a secretária Municipal de Saúde, Andrea Peixoto, na semana que passou.
Segundo o provedor da entidade, a Prefeitura assumiu a responsabilidade de arcar com as despesas das cirurgias. O município também vai estipular uma cota de pacientes a serem atendidos pelo procedimento. Porém, José Roberto ressalta que caberá ao médico a decisão de operar pelo método tradicional ou por vídeo. “O Hospital Margarida tem a estrutura adequada para os procedimentos e oferece todas as condições para a realização das cirurgias. No entanto, o profissional é quem irá avaliar se fará a cirurgia aberta ou não”, disse.