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Imprensa internacional repercute explosões próximas ao STF

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

As explosões ocorridas na noite desta quarta-feira (13), na Praça dos Três Poderes, em Brasília, ganharam repercussão na imprensa internacional, especialmente pela proximidade da reunião de Cúpula do G20, a ser realizada no Rio de Janeiro, quando receberá diversos líderes mundiais.

O autor das explosões foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, que foi candidato a vereador na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina. 

O autor tinha 59 anos e era filiado ao PL; ele tinha artefatos presos ao corpo e explodiu duas bombas em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), além de ter acionado à distância a detonação de outros artefatos que se encontravam no porta-malas do seu carro, estacionado no anexo 4 da Câmara dos Deputados, com intervalos de 20 segundos entre eles.

O jornal norte-americano, The New York Times, falou que a ação foi cometida por “um homem-bomba solitário” e ressaltando que muitos brasileiros da direita enxergam o Supremo Tribunal Federal “como uma ameaça à democracia, sob argumento de que está perseguindo vozes conservadoras.” O jornal também mencionou a proximidade da reunião de Cúpula do G20, no Rio de Janeiro (RJ), que vai receber, entre outros, o atual presidente Joe Biden, além de outros líderes mundiais.

O britânico The Guardian também fez destaque ao fato, ressaltando que as explosões ocorrem dias antes da reunião dos chefes de Estado do G20, seguida de uma visita do presidente chinês Xi Jinping a Brasília, acrescentando que o “caso gera preocupações de segurança antes das reuniões dos líderes globais”.

O Le Monde, jornal francês, relatou que o episódio na Praça dos Três Poderes “levanta temores de um ataque contra as instituições”, ressaltando que o autor das explosões era um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e havia postado mensagens ameaçadoras nas redes sociais pouco antes.

O argentino Clarín, lembrou a proximidade da reunião do G20, lembrando que Francisco (o autor) foi candidato a vereador pelo partido de Bolsonaro nas eleições municipais de 2020.

Já o Al Jazeera, emissora sediada no Qatar, ressaltou a morte do autor no local, “que tem sido alvo de violência política nos últimos anos,” lembrando que o fato ocorre às vésperas da chegada das delegações estrangeiras para o G20.

* Fonte: R7

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