Com uma inflação acumulada de janeiro a julho em 2,99%, o Brasil tem o nono percentual entre os países que integram o G20. A Argentina tem a taxa mais alta (60,2%), seguida da Turquia (31,1%), Índia (6%) e Alemanha (3,6%).
Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram uma desaceleração na inflação do Brasil em relação a igual período de 2022, quando o índice atingiu 4,77%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) indica que 2022 terminou, para o Brasil, com uma taxa de 5,79% no ano. As projeções para 2023 são de uma taxa em torno de 4,92%.
A Argentina detém a maior inflação acumulada entre as nações do G20 até julho e é também a primeira da lista em relação a taxa acumulada dos últimos 12 meses, com uma inflação até julho de 113,4%.
O G20 é uma união das 19 maiores economias do planeta mais a União Europeia. Os países que integram o grupos são: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, índia, Indonésia, Itália, Japão, Coreia do Sul, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.
No sábado (9) e domingo (10), em Nova Délhi, capital da Índia, aconteceu a 18ª Cúpula do G20, sob o tema: “Uma Terra, Uma Família, Um Futuro”, onde se discutiu sobre segurança alimentar e energética, dívida internacional, tecnologia e outros temas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi um dos participantes do evento.
Em 1º de dezembro de 2023, o Brasil assume a presidência do grupo e, segundo o Itamaraty, os temas a partir de então serão: combates às desigualdades de uma forma ampla; na área social, no que diz respeito ao acesso dos países a recursos; os meios para enfrentar a questão do clima; o combate à fome e à pobreza; desenvolvimento sustentável, visto de maneira ampla; reforma da governança global a fim de representar melhor o mundo e que seja mais justa e efetiva.
A próxima Cúpula do G20 será realizada no Rio de Janeiro, em 18 e 19 de dezembro de 2024.