Depois de 15 meses de derramamento de sangue, Israel e Hamas chegaram a um acordo para o cessar fogo na Faixa de Gaza. O conflito provocou a morte de 45 mil pessoas. As reuniões para a definição do pacto contaram com a mediação decisiva do Qatar e tiveram a participação de representantes de Israel, Hamas, Estados Unido e Egito.
O principal ponto da negociação contempla a troca de prisioneiros. O grupo terrorista mantém 97 reféns, israelenses e estrangeiros, nos labirintos de Gaza. Já 300 palestino estão encarcerados em diversas prisões do estado judeu.
A troca de prisioneiros acontecerá em diversas etapas. Por sua vez, as tropas israelenses desocuparão o território palestino também gradualmente.
A Organizações das Nações Unidas (ONU) já adiantou que centenas de caminhões com ajudas humanitárias entrarão em Gaza, onde civis foram vítimas da violência da guerra, sofreram com a escassez de alimentos e frio intenso.
A guerra começou há quase dois anos, em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas invadiu o território israelense. A ação ocasionou a morte de 1,3 mil cidadãos judeus e também de outras nacionalidades.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o acordo em suas redes sociais. “Temos um acordo sobre os reféns no Oriente Médio. Eles serão liberados em breve”, comemorou o republicano.