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Itabira almeja implantação de escola cívico-militar

Escola Municipal Marina Bragança de Mendonça, no bairro Santa Marta - Foto: Divulgação/PMI

A Prefeitura de Itabira almeja ter uma escola cívico-militar em sua rede pública municipal. A implementação desse modelo de instituição no ensino básico e médio é um dos principais projetos do governo de Jair Bolsonaro (PSL) para a educação. 

O assunto foi levantado pelo vereador André Viana Madeira (Podemos) durante a reunião da Câmara Municipal, realizada nesta terça-feira (15). Segundo ele, já haveria a definição de qual escola vai aderir aos moldes do projeto. À DeFato, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura informou que “por ora, este é somente um desejo”. 

“O secretário municipal de Educação, José Gonçalves Moreira, esclarece, face ao comentário feito pelo parlamentar André Viana, na Câmara Municipal, que trazer o projeto à cidade é, por ora, somente um desejo. A pasta estuda a viabilidade de candidatar ao MEC uma instituição local, mas as conversas são embrionárias. Até o momento não há nada concreto sobre o tema”, diz trecho da nota.

No entanto, a reportagem da DeFato apurou que a Escola Estadual Marina Bragança de Mendonça, localizada no bairro Santa Marta, seria a escolhida para a implantação do projeto. A formalização junto ao MEC não aconteceu e em 2019 não há mais prazo para submeter o pedido à análise. As negociações devem avançar no próximo ano.

Entenda 

O modelo a ser implementado pelo Ministério da Educação, segundo o governo Bolsonaro, tem o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e se baseia no alto nível dos colégios militares do Exército, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares.

A proposta é implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país, até 2023, sendo 54 por ano. 

Os militares atuarão no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuarão responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico. Participarão da iniciativa militares da reserva das Forças Armadas, que serão chamados pelo Ministério da Defesa. Policiais e Bombeiros militares poderão atuar, caso seja assim definido pelos governos estaduais e do Distrito Federal.

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