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Itabira estuda contribuição financeira à famílias de estudantes de baixa renda

Itabira estuda contribuição financeira à famílias de estudantes de baixa renda

Foto: Acom PMI

Itabira estuda criar um programa para auxiliar financeiramente famílias de estudantes de baixa renda, da rede pública, durante a pandemia de coronavírus. Para isso, de acordo com a secretária de Assistência Social, Maria Marli de Oliveira, um projeto específico está sendo criado. O programa é desenvolvido junto com o secretário municipal de Educação, José Gonçalves, uma vez que milhares de alunos estão sem frequentar as escolas e, com isso, as famílias passam por dificuldades financeiras.

Segundo Maria Marli, a proposta é criar um cartão e disponibilizar nele o valor de R$ 60. Diretores e professores das escolas municipais e estaduais estão encarregados de fazer uma lista com os nomes dos estudantes que podem ser beneficiados. Dessa forma, após a conclusão da lista, os dados dos alunos serão verificados junto às informações do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para confirmar a real necessidade do estudante e sua família.

Ainda de acordo com a secretária, o programa deve ser lançado em breve. Enquanto isso, as famílias em situação de vulnerabilidade social podem procurar o atendimento do Cras de segunda a sexta- feira, de de 8h às 17h, por meio do atendimento via telefone e WhatsApp. Clique aqui e confira o endereço e telefone de cada unidade.

Além disso, a Assistência Social tem intensificado o seu trabalho na concessão de benefícios eventuais, como o benefício da cesta básica e auxílio funeral, por exemplo. Ainda, segundo a secretária, a equipe do Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Cream) foi ampliada para atender mulheres vítimas de violência doméstica. De acordo com ela, a demanda aumentou diante do cenário de isolamento social.

Moradores de rua

A Secretaria de Assistência Social também tem garantindo abrigo provisório para os moradores de rua de Itabira. Ao todo, há 26 pessoas morando nas ruas. Desses, apenas 11 aderiram às regras e aderiram a proposta. Contudo, a previsão é acolher pelo menos 15. De acordo com Maria Marli, a abordagem aos moradores de rua é permanente e é feita por dois técnicos e dois estagiário.

“Eles são acompanhados pelo programa Serviço de Abordagem Social, que faz um trabalho conjunto com o Caps AD. Eles tem direito a café da manhã, almoço e jantar, mas precisam obedecer critérios. Não pode levar bebidas alcoólicas e não pode brigar. A rotatividade no abrigo é alta, cerca de dez pessoas por dia. Muitos não suportaram os critérios e decidem sair”, disse a secretária.

Auxílio Emergencial – Coronavoucher

Maria Marli aproveitou a oportunidade para falar também sobre o auxílio federal emergencial, o coronavoucher. Este auxílio de R$ 600 por mês será pago pelo Governo Federal às pessoas de baixa renda, trabalhadores informais e autônomos. O objetivo da manobra econômica é ajudar, por pelo menos três meses, na sobrevivência de quem está sem renda devido ao isolamento social causado pela pandemia do coronavírus.

Cronograma do programa do Coronavoucher

Primeira parcela – até 14 de abril

Segunda parcela – abril

Terceira parcela – maio

Confira a entrevista completa:

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