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Itabira: possível reajuste no preço da passagem é discutido em reunião extraordinária

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Foto: Prefeitura de Itabira

O Conselho Municipal de Transportes e Trânsito (CMTT) de Itabira realizou, na tarde desta quinta-feira (23), uma reunião extraordinária no auditório da Secretaria de Meio Ambiente, no Parque Natural da Mata do Intelecto. O objetivo do encontro foi discutir um estudo, apresentado pela Transita, que calcula o aumento da tarifa de ônibus na cidade para R$ 6,77. Atualmente, este valor está estimado em R$ 4,40. Também estiveram presentes na reunião os vereadores Luciano Sobrinho e Rose Félix, ambos do MDB.

Rose Félix e Luciano Sobrinho compareceram ao encontro. Foto: Victor Eduardo/DeFato Online

Encaminhado para a análise do conselho, o levantamento observa diversos fatores, como quilometragem, preço do combustível e rodagem. Hoje, a principal justificativa para este reajuste é o futuro aumento na frota de veículos, que passaria dos atuais 54 carros para 66, incluindo os reservas. Um movimento inevitável, dadas as atuais deficiências apresentadas pelo serviço no momento, como explica o técnico de transportes da Transita, Estevam José.

“Também foi feito um levantamento para atendermos e melhorarmos a frota, porque hoje estamos com deficiência principalmente nos finais de semana. Temos que aumentar o atendimento na região do Sapé, Morro Santo Antônio, Candidópolis, Chapada, Barreiro, entre outros. Então não conseguiremos ficar só com 54 carros, teremos que aumentar para 66”, explica.

O técnico de transportes da Transita, Estevam José. Foto: Victor Eduardo/DeFato Online

Caso seja aprovado pelo CMTT, o estudo será repassado à Prefeitura de Itabira, a quem caberá bater o martelo. O município poderá, inclusive, por meio de um subsídio, impedir que o reajuste seja bancado pelo bolso do usuário.

Um dos presentes no encontro, o secretário municipal de Obras, Transportes e Trânsito (SMOTT), Danilo Alvarenga, pediu celeridade na análise da planilha, com uma definição do CMTT já na próxima semana. Porém, Francisco Silva, membro do conselho e da Interassociação de Bairros de Itabira, pediu um tempo maior para que o estudo seja observado.

“Eu achava que hoje vocês iriam nos apresentar um subsídio, mas fiquei surpreso com a gente ter que tomar a decisão em 15 dias. Primeiro que não somos técnicos, somos voluntariados. Esse material vou ter que sentar, destrinchar e acredito que o Governo tenha alternativas menos impactantes para a comunidade”, ressaltou.

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