Na manhã da última quarta-feira (7), o comando do 26º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais (BPMMG), que tem sede em Itabira, realizou um encontro com jornalistas para apresentar o balanço de atuação da corporação em 2023. No encontro, foram divulgados os números relativos a homicídios, furtos e roubos ocorridos no município — com redução em todos esses índices se comparados com 2022.
Segundo os dados apresentados, em 2022, aconteceram 22 assassinatos na cidade. Já em 2023, houve uma diminuição drástica nesse tipo de crime, com sete homicídios registrados no município — uma queda de 72%, com uma taxa de 6,34 assassinatos a cada 100 mil habitantes.
“Itabira, desde que essa série é medida, teve o seu melhor ano [em 2023]. Para se ter uma ideia, essa taxa de 6,34, é comparável à taxa norte-americana, então deixa Itabira em uma situação, no ano passado, que reflete um controle muito grande, é uma taxa realmente muito boa”, destacou o tenente Fabrício Drummond.
Em relação ao índice de roubos em 2023, foram registrados 50 casos — com uma taxa de 45,32 crimes cometidos a cada 100 mil habitantes. Se comparado com 2022, quando aconteceram 69 delitos desse tipo, houve uma redução de 27,54%. “Temos muitas pessoas aqui que diuturnamente se esforçam muito para poder prestar um bom serviço à sociedade, e a prova disso são esses números”, ressaltou o tenente Fabrício Drummond.
Por fim, também foram apresentados os dados relativos aos furtos na cidade. Em 2023, a Polícia Militar precisou lidar com 631 casos na cidade — uma 571,89 crimes cometidos a cada 100 mil habitantes. Uma redução de 12,72% no comparativo com 2022, quando aconteceram 723 furtos no município.
De acordo com o tenente-coronel Fábio Barcelos de Barros, comandante do 26º Batalhão da Polícia Militar, esse bom resultado obtido no ano passado passa pela maior conscientização da população sobre a importância de fazer os registros das ocorrências, o que contribui para que o serviço de inteligência da PMMG possa ter uma atuação mais assertiva.
“A gente sempre fala para a comunidade não deixar de registrar [a ocorrência] porque esse registro entra no nosso mapa de calor. Os registros vão aumentando ali naquele mapa e mostrando quantos crimes estão acontecendo naquela região. Isso nos faz estabelecer estratégias de atuação para cada região”, explicou o tenente-coronel Fábio Barcelos de Barros.
“São estratégias de policiamento, como ele vai ser planejado e vai ser lançado, com muita inteligência e racionalidade desse recurso público, para a gente conseguir um resultado melhor, mais efetivo para a comunidade”, completou.