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Janeiro sangrento: em uma semana, Itabira registra três homicídios

Itabira homicídio

Foto: Arquivo DeFato

Três dias diferentes. Três pontos distintos da cidade. Três mortos. Itabira chegou, na noite desta segunda-feira (22), ao terceiro homicídio do ano. Desta vez, a vítima é um jovem identificado como Rafael Silva Gorino, de 23 anos, baleado na rua Diamantina, bairro Nossa Senhora das Oliveiras.

Acionados, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Unidade de Suporte Avançado (USA) apenas constataram o óbito. O jovem, que já possuía passagens pela polícia, foi encontrado com diversas perfurações pelo corpo, e há suspeita de que sua morte pode estar relacionada ao tráfico de drogas na cidade.

Segundo a Polícia Militar, os disparos foram ouvidos por volta de 22h10. Populares relataram ter escutado estampidos nas proximidades da casa da família de Rafael.

Após buscas no local, o corpo da vítima foi encontrado coberto por uma vegetação. O suspeito do crime, um adolescente de 16 anos, ainda não foi localizado.

Relembre

Na tarde da terça-feira passada (16), Itabira registrou o seu primeiro homicídio em 2024: um homem de 31 anos foi assassinado na rua dos Comerciantes, no bairro Gabiroba, por volta das 16h20.

Segundo informações extraoficiais, Jonata Junio de Souza Oliveira seguia pela via em sua motocicleta, quando foi executado a tiros na rua dos Engraxates. Após ser atingido, o homem tentou resistir, mas caiu morto ao solo, já na rua dos Comerciantes. Jonata foi alvejado com pelo menos três balas: duas nas costas e uma no abdômen. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada no local para prestar atendimento, mas pôde apenas constatar o óbito.

Já no último sábado (20), a vítima foi uma mulher, de 36 anos, baleada  na rua Dezenove, bairro Santa Ruth. Ela chegou a ser encontrada com vida e conduzida ao Pronto-Socorro Municipal, mas não resistiu aos ferimentos. Pelo seu corpo, havia, pelo menos, quatro perfurações (duas no tórax, uma no ombro direito e uma no abdômen).

Familiares afirmam que a mulher era usuária de drogas, mas não sabem precisar se ela vinha sendo ameaçada por alguém. A vítima também possui passagens na polícia por furto e ameaça, diz a PM.

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