A segunda edição do Festival Baobá, em João Monlevade, começa nesta sexta-feira (14) com shows, espetáculo audiovisual, afrogastronomia, show de luzes, apresentações de capoeira, guardas de congado e marujada.
A abertura do evento acontece às 18h30 com “Poethórias Afro” da Cia Primitiva de Arte Negra, seguido do espetáculo “Ubuntu – Eu sou porque nós somos” do Grupo Freedom Dance às 19h30. Às 21h, a banda senegalesa Mamour Ba apresenta seu African Pop, seguida pelos Tambores do Morro às 22h com uma apresentação de axé.
O Festival Baobá – Pretas Tradições é uma realização da Fundação Casa de Cultura de João Monlevade e segue com mais de 15 atrações durante o fim de semana. “É resistência, esperança, comunidade e desenvolvimento humano. Ele reúne tradição e inovação, com muita diversidade. Um grande time de artistas e coletivos locais, mobilização social e ótimo impacto na cadeia regional. É uma festa revolucionária”, declarou a diretora-presidente da Fundação Casa de Cultura, Nadja Lírio Furtado.
No sábado, 15, as atividades começam às 11h30 na Praça do Lindinho com o Xirê Coletivos de Religiões de Matriz Africana de João Monlevade. Na Praça do Povo, a partir de meio-dia, haverá roda de Capoeira Angola com Mestre João Angoleiro. Às 15h, Barraco 32 e Mc Chocolate trazem rap e trap. Às 16h30, a Orquestra Gafieira, Etc e Tal se apresenta, seguida pela Black Machine às 18h30 com funk e soul. Djonga sobe ao palco às 20h, e Swing Safado encerra a noite às 22h com pagode baiano, enquanto o DJ Camis toca durante o dia.
No domingo, 16, as atividades começam ao meio-dia com Capoeira Ginga Monlevade Grupo Renovação Erê. Às 13h, o cortejo dos Marujos Nossa Senhora do Rosário desfila pela Praça, seguido pela Guarda de Congo. Às 14h, Pajé e a Nave apresentam Afro Pop Brasil Instrumental. A Família Alcântara se apresenta às 16h com Canto Negro de Quilombo, seguida por Samba da Januário às 18h. O encerramento fica por conta de Marcelo Dai, cantor e baterista de Liniker, às 20h com black e soul music. DJ Camis estará presente ao longo do dia.
O festival contará com espaços como Beleza Preta, dedicado a esteticistas especializados em pele e cabelos negros; Erê, um espaço para recreação e contação de histórias africanas para crianças e Afrogastronomia, com pratos tradicionais de quilombo. Haverá também intervenções cênicas.
Mais atividades
Na sexta-feira, 21 de junho, o Anfiteatro do Real Esporte Clube recebe mais atividades do festival. Às 19h, está agendada a intervenção cênico-poética “Falas Negras” da Associação Monlevadense de Afrodescendentes (Amad). Às 20h, a roda de conversa “Conexões Pretas: Negritude, arte, ciência e saberes tradicionais” reúne diversos convidados: Alexandra Mara Felipe Fernandes, presidente da Amad e gestora de projetos sociais; Juliana Sankofa (Juliana Costa), doutoranda em estudos literários e escritora; Geraldo Vasconcelos, musicista e maestro; Gláucio Santos, gestor escolar, pedagogo e jornalista; e Pedro Henrique, presidente do Conselho Municipal da Juventude.
Além disso, o Festival Baobá oferece oficinas até o final do mês, como “Laboratório de Linguagem: ritmo, corpo e palavra” com Babilak Ba, danças afro-brasileiras com Evandro Passos, e Malícias da capoeira Angola com Mestre João Angoleiro.