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Justiça do Trabalho decide que ArcelorMittal deve reintegrar os 37 funcionários demitidos

ArcelorMittal tem lucro de US$ 287 milhões, menos que o esperado, no 3º trimestre

ArcelorMittal em João Monlevade - Foto: Arquivo/DeFato Online

No dia 3 de janeiro deste ano, a ArcelorMittal informou a desativação do laminador 1 da sua usina em João Monlevade. Na ocasião, 37 demissões foram efetuadas e mais de 156 trabalhadores foram afetados pelas mudanças (com remanejamentos de setores), segundo o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de João Monlevade (Sindmon-Metal). Em uma decisão tomada pela Justiça do Trabalho, a ArcelorMittal terá que reintegrar os funcionários demitidos naquela ocasião.

A decisão foi divulgada através do boletim “Zé Marreta”, que é distribuído para os funcionários dentro da Usina e tem como produtora a própria Sindmon-Metal.

Baseado em lei

O veredito foi tomado na última quinta-feira (23) pelo juiz da 1ª Vara do Trabalho de João Monlevade. De acordo com o boletim, o juiz se equivaleu da decisão de 2022 do Supremo Tribunal Federal (STF) que indica a “intervenção sindical prévia” às demissões coletivas.

Ainda segundo Sindmon-Metal, além de determinar a reintegração dos empregados e o restabelecimento dos respectivos planos de saúde, o juiz determina que a empresa se abstenha de realizar novas dispensas sem a participação da entidade sindical.

Cabe recurso por parte da ArcelorMittal.

 

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