Discutido amplamente na Câmara de Itabira desde a última segunda-feira (10), o projeto de lei que institui a Lei de Incentivo ao Artesanato foi votado, e aprovado, em primeiro turno na reunião ordinária de ontem (11). A proposta foi elaborada pela vereadora Rosilene Félix (MDB), que levou, há dois dias, dezenas de artesãs à Casa do Legislativo para relatarem as dificuldades enfrentadas pela classe em Itabira.
Na oportunidade, a presidente da Associação Fazendo Arte, Sheila Kimura, leu uma carta na qual cobra do Executivo maior fomento à atividade e sua inclusão em eventos culturais de Itabira, dentre outras medidas. Segundo o manifesto, diversas artesãs estão abandonando a atividade por conta da falta de incentivo.
“Somos duas grandes equipes, somando um total de quase 100 famílias. Apesar de que sejamos a grande maioria mulheres, donas de casa, mães solo, dentre algumas que estão nos deixando para o mercado de trabalho, pois não estamos conseguindo alcançar os objetivos sem esse apoio. Estamos conseguindo nos organizar, já possuímos uma lei municipal de 2018, sendo seu criador o vereador Neidson. E agora uma lei estadual de 2023, através da nossa representante Rose Félix, feita pelo deputado Tito Torres”, diz a carta.
No encontro desta terça-feira, diversas artesãs dos projetos “Associação Itabirana de Artistas e Artesões” e “Associação Fazendo Arte” novamente compareceram na Câmara. O projeto de lei foi aprovado por unanimidade e agora segue para votação em segundo turno no Legislativo, onde deve ser mais uma vez aprovado sem dificuldades. Finalizada essa etapa, a proposta vai para sanção, ou não, do prefeito Marco Antônio Lage (PSB). Clique aqui para ler o texto na íntegra.