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Líderes internacionais reagem à invasão Russa na Ucrânia

tanques russos cruzam fronteira com a Ucrânia

Foto: Reprodução/Poder 360

Na madrugada desta quinta-feira (24), assim que a Rússia anunciou a invasão da Ucrânia, vários líderes se manifestaram e alguns disseram que a guerra pode trazer grandes perdas e muito sofrimento.

Veja a reação dos líderes:

China

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse que a Rússia por ser um país independente pode priorizar seus interesses, evitando posicionar-se de maneira crítica contra os russos. “A questão da Ucrânia é complexa em seu contexto histórico. O que estamos vendo hoje é a mistura de fatores complexos. A China está acompanhando de perto os últimos acontecimentos. Nós ainda esperamos que as partes interessadas não fechem a porta à paz e, em vez disso, se empenhem em dialogar e evitar uma escalada da situação.”

Comissão Européia

Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, comunicou que apresentará aos líderes europeus medidas que atingirão setores estratégicos da economia russa. “Vamos enfraquecer a base econômica da Rússia e sua capacidade de modernização. Além disso, vamos congelar os ativos russos na União Europeia e impedir o acesso dos bancos russos ao mercado financeiro europeu”.

Von der Leyen também fez um apelo à Russia.”Apelo à Rússia para que pare imediatamente com a violência e retire as suas tropas do território da Ucrânia (…) não permitiremos que o presidente Putin substitua o Estado de direito pelo Estado da força e da crueldade. Ele não deve subestimar a determinação e a força de nossas democracias.”, disse.

Estados Unidos

A Casa Branca, por meio de nota oficial, informou que o presidente dos EUA, Joe Biden condenou Putin. “Putin escolheu uma guerra que trará perdas de vidas e sofrimento. O mundo responsabilizará a Rússia”. Disse também que os EUA e seus aliados vão tomar atitudes.

Foto: Reprodução/Globonews

Japão

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, declarou: “esta invasão russa coloca em risco o princípio básico da ordem internacional que proíbe a ação unilateral de força para tentar mudar o status quo”. Ainda falou que em conjunto com os Estados Unidos e outros aliados, o país dará resposta ao ataque.

França

Emmanuel Macron, presidente da França, manifestou apoio à Ucrânia. “a Rússia deve encerrar suas operações militares imediatamente. A França está trabalhando com seus parceiros e aliados para encerrar a guerra”.

Britânicos

Boris Johnson, premiê do Reino Unido, relatou que junto com seus aliados vão reagir contra a decisão de Putin.”Estou consternado com os terríveis acontecimentos na Ucrânia e falei com o Presidente Zelensky para discutir os próximos passos. O presidente Putin escolheu um caminho de derramamento de sangue e destruição ao lançar este ataque não provocado à Ucrânia. O Reino Unido e nossos aliados responderão de forma decisiva”.

Bélgica

Em comunicado, Sammy Mahdi, ministro da Imigração da Bélgica, disse que os Russos não são bem-vindos e quer que a União Europeia pare de emitir vistos para todos os cidadãos russos, estudantes, trabalhadores e turistas.”No momento, os russos não são bem-vindos aqui”.

Tchecos

Milos Zeman, presidente da República Tcheca, quer que a Rússia sofra duras penalidades, entre elas, o corte do país do sistema de pagamentos internacionais SWIFT. “É preciso isolar um homem louco. Não apenas defender-se dele com palavras, mas com medidas concretas.”

Alemanha

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, deixa sua solidariedade à Ucrânia e repudia atitude de Putin. “A Alemanha condena nos termos mais enérgicos possíveis este ato inescrupuloso do presidente russo, Vladimir Putin. Nossa solidariedade está com a Ucrânia e seu povo”.

Eslováquia

Eduard Heger, primeiro-ministro da Eslováquia declarou que além de ajudar os refugiados da Ucrânia também vai enviar 1.500 tropas para a fronteira para auxiliar a saída de ucranianos.

ONU

O secretário geral da ONU, António Guterres, pede para que Putin desista da guerra. “Por favor, senhor Putin, leve seus militares de volta. Não permita uma guerra na Europa. Esse conflito deve parar agora. Essa guerra não faz sentido e causará um nível extremo de sofrimento. Essas atitudes terão consequências”.

Medo generalizado

Espanha, Austrália e Itália também repudiaram a invasão. Alemanha e Turquia pedem aos seus cidadãos na Ucrânia para procurarem lugares que sejam mais seguros.
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