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Lista de aprovados para deixar Gaza não contempla brasileiros

Fronteira de Gaza e Egito é fechada e não há nova previsão para saída de brasileiros

Reprodução/Ministério da Saúde da Palestina

A nova lista com relação de nomes autorizados a deixar a Faixa de Gaza, divulgada na terça-feira (7), não inclui os brasileiros que residem na Palestina. O governo brasileiro aguarda a liberação para que as 34 pessoas possam cruzar a fronteira entre Rafah e o Egito.

Segundo o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, a nova lista tem 605 pessoas. Elas são cidadãs da Alemanha (159), Canadá (80), França (61), Filipinas (46), Moldávia (51) Reino Unido (2), Romênia (104) e Ucrânia (102).

A fronteira ficou fechada por dois dias, domingo (5) e segunda-feira (6). O governo egípcio não explicou o motivo do fechamento e da suspensão das novas autorizações para a saída de estrangeiros da Faixa de Gaza nesse período.

Até o momento, foram autorizadas quatro saídas, totalizando cerca de 2.240 pessoas, entre feridos, estrangeiros e portadores de dupla nacionalidade.

Entre os 34 que aguardam a liberação para embarcar ao Brasil, 24 são brasileiros e dez são palestinos que estão em processo ou darão início à imigração ao País. Há expectativa de que a liberação possa ocorrer até esta quarta-feira (8), segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Desde o início do conflito, em 7 de outubro, a Faixa de Gaza se encontra sem comida, sem água, energia e combustível devido ao cerco de Israel ao território palestino, hoje controlado pelo Hamas.

Alguns caminhões com ajuda humanitária estão entrando pela fronteira com o Egito, carregados com alimentos e remédios, mas, segundo entidades governamentais, insuficientes para suprir as necessidades da população local.

Em seu noticiário na tarde desta segunda-feira (6), a CNN Brasil estampava na legenda da reportagem que o governo israelense não estaria liberando cidadãos de “países hostis”, talvez em resposta ao posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que reluta em classificar o Hamas como grupo terrorista.

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