Em manifestações a assessores, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu a intenção de reduzir a intensidade de suas viagens internacionais a partir do segundo semestre deste ano. O presidente admitiu que o momento é de priorizar a agenda doméstica, especialmente a articulação política com o Congresso Nacional e o lançamento de políticas que possam reaquecer a economia.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) deverá representá-lo em algumas viagens ao exterior nos próximos meses, podendo, assim, se dedicar mais às iniciativas federais.
No entanto, pelo menos em três agendas internacionais a presença do presidente será imprescindível: o encontro dos BRICS, em agosto, na África do Sul; a reunião da Assembleia Geral da ONU, em setembro, em Nova Iorque, nos Estados Unidos; e a COP 28, nos Emirados Árabes, em novembro.
Cuidados com a saúde
Auxiliares do governo avaliam positivamente a decisão de Lula em restringir o número de viagens ao exterior para que ele cuide mais da saúde, já que em março teve um quadro leve de pneumonia e queixa-se com frequência de dor no quadril.
No seu retorno do Japão, o presidente deverá passar por uma consulta médica no início de junho para avaliação, mas não há, ainda, definição sobre a possibilidade de uma cirurgia para corrigir o problema no quadril.