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Lula vai participar da abertura do Foro de São Paulo na quinta-feira

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Foto: Reprodução/Lula

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que participará da cerimônia de abertura do Foro de São Paulo — um encontro que reúne organizações de esquerda —, que vai ocorrer em Brasília, na próxima quinta-feira (29). O encontro deve reunir ao menos 150 líderes de partidos da América Latina. A presença do presidente brasileiro foi confirmada pelo Palácio do Planalto.

Em sua 26ª edição, o Foro de São Paulo terá, em 2023, como tema a “Integração regional para avançar a soberania latino-americana e caribenha”. O encontro terá workshops e palestras que vão tratar, entre outros assuntos, da situação política brasileira, das fake news nas redes sociais e de anti-imperialismo.

Além disso, a reunião prestará homenagem a Marco Aurélio Garcia, um dos idealizadores do Foro de São Paulo, que morreu em 2017, aos 76 anos. Garcia foi assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais em governos petistas.

Entre os membros do grupo, estão confirmadas as presenças de representantes da Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Venezuela, Cuba, Panamá, República Dominicana, El Salvador e Nicarágua.

Peso político

Participar da 26ª edição do Foro de São Paulo pode ter um custo político para o presidente Lula, uma vez que a direita brasileira é critica ao evento, alegando que o movimento faz apologia a ditaduras de esquerda.

Agenda do 26º encontro do Foro de São Paulo

Quinta-feira (29/06)

Sexta-feira (30/06)

Sábado (01/07)

Domingo (02/07)

Memória

O Foro de São Paulo foi criado em 1990, tendo o Partido dos Trabalhadores (PT) como um de seus organizadores, e reúne movimentos de esquerda. O primeiro encontro do grupo aconteceu em julho daquele ano, após a derrubada do Muro de Berlim, e teve participação de 48 partidos e organizações que representavam diversas experiências e matrizes político-ideológicas da América Latina e Caribe. A reunião aconteceu na cidade de São Paulo.

Na ocasião, o grupo discutiu o posicionamento da esquerda mundial, a nova conjuntura internacional pós-queda do Muro de Berlim e as consequências da implantação de políticas neoliberais. A proposta inicial foi discutir uma alternativa popular e democrática ao neoliberalismo que estava entrando na fase de ampla implementação mundial.

Dessa primeira reunião surgiu a Declaração de São Paulo, documento que contém os princípios e objetivos dos participantes do grupo. Hoje, quase 33 anos depois, o Foro de São Paulo congrega cerca de 120 partidos e entidades da América Latina e Caribe.

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