É voz comum que o diabo foge da cruz quando lhe é exposto o símbolo maior do sofrimento de Jesus Cristo por nós, seus irmãos, filhos do seu pai, Deus.
No entanto, o detentor do trono papal vai se encontrar com um emissário do demo, exatamente no castelo erguido em honra daquele que sacrificou o seu filho para nos salvar, o minúsculo, poderoso e riquíssimo país denominado Vaticano, encravado nas entranhas de Roma, capital italiana.
Ali, o Sumo-Pontífice, por azar nosso (sul-americanos), ou algo predestinado, sabe-se lá por quem (mas existem conjecturas), esse ser emblemático é oriundo da nossa região, o cone-sul do planeta, a Argentina, e em seu pontificado, não consegue esconder a simpatia pela esquerda que grassa e desgraça a América Latina, recebendo líderes desses governos que estraçalham a democracia e ignoram os direitos humanos na região. Por algumas vezes ele recebeu, por exemplo, o ex-ditador da Bolívia, Evo Morales, de quem recebeu uma cruz com os símbolos do comunismo, ou seja, a foice e o martelo, segundo mostra a foto da época, com indisfarçável sorriso na face.
Foram muitos os encontros entre ambos, enquanto Morales esteve no poder. Por algumas vezes, o Sumo-Pontífice também se manifestou favorável a Lula, insinuando que este fora perseguido pela justiça brasileira.
Temo muito pela nossa democracia, temo muito pelo estado de coisas, a partir do momento em que até aquele que deveria zelar e protestar contra as violações aos direitos humanos elogia os algozes da população e ignora a fome avassaladora na Venezuela, que se cala diante do regime ditatorial de Cuba, que ignora o cerceamento à liberdade religiosa na Nicarágua, que veda os olhos ao que ocorre na Rússia (que mata indiscriminadamente os ucranianos, depois de violar seu território), que ignora os problemas do Afeganistão, do Irã, da Coréia do Norte, da China e outros tantos países que oprimem suas populações mundo afora.
Será esse o Papa que as escrituras afirmam que já habita entre nós com o codinome de “A Besta”?