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Macron detém avanço da extrema direita, mas futuro político da França é incerto

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Após resultado do segundo turno das eleições legislativas na França, neste domingo (7), em que o governo francês perdeu maioria no Parlamento, Gabriel Attal apresentou pedido de renúncia do cargo de primeiro-ministro ao presidente Macron, que negou sua saída.

Em comunicado, o Palácio do Eliseu afirmou que o presidente pediu que Attal permaneça no cargo “por enquanto”, para manter a estabilidade política do país.

Neste mesmo domingo, Attal havia sinalizado a intenção de permanecer no cargo por mais tempo como interino, mas adiantou que a decisão cabia ao presidente.

A coalizão de esquerda, denominada ‘Nova Frente Popular’, obteve 182 cadeiras no parlamento, segundo a apuração de votos deste segundo turno no país.

O ‘Ensemble’, aliança centrista de Emmanuel ficou em segundo lugar, com 168 cadeiras.

A legenda ‘Reunião Nacional’, da ultradireita obteve 143 cadeiras.

Como nenhuma das três coalizões conseguiu maioria absoluta de 289 votos, há possibilidade de uma reforma do governo.

A alta participação de eleitores no segundo turno foi crucial para a mudança do quadro em relação ao resultado do primeiro turno, com a coalizão de esquerda ‘Nova Frente Popular’ ficando com a maioria das cadeiras.

Macron havia antecipado as eleições logo após o seu partido de centro perder espaço para a ultradireita no Parlamento Europeu.

O resultado final das eleições deixa a França num impasse em relação à governabilidade, com o parlamento francês dividido em três grupos, com ideologias extremamente diferentes e sem tradição de trabalho conjunto.

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