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Marco Antônio elenca principais problemas da zona rural de Itabira

Carta aberta ao digníssimo prefeito de Itabira Marco Antônio Lage

Foto: Victor Eduardo/DeFato Online

Durante uma apresentação sobre o projeto “Águas de Itabira” na manhã desta quinta-feira (9), o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) falou sobre aqueles, que na opinião dele, são os cinco principais problemas da zona rural do município. Segundo o pessebista, as demandas foram percebidas durante o período eleitoral de 2020.

De acordo com Marco Antônio, as maiores carências das comunidades rurais itabiranas atualmente são: segurança, falta de energia elétrica, internet, estradas rurais e a extinção do programa “Preservar para não secar”. Confira, logo abaixo, o que o prefeito de Itabira falou sobre cada um dos pontos.

Segurança

“Eu rodei muito durante as eleições e ouvi cinco grandes dores da zona rural naquele período. Uma delas, que não depende só da Prefeitura, é a questão da segurança da zona rural, com várias propriedades sendo assaltadas. Acabou a tranquilidade do campo. Achávamos que era um problema só da cidade, mas o campo também está sendo atingido por essa violência”.

Energia elétrica

“A segunda coisa é a questão da energia elétrica, também não é uma coisa que depende só da Prefeitura, estamos empenhados. Infelizmente Minas Gerais errou no passado, ao invés de nossos governantes investirem pesado na Cemig, infelizmente Minas não fez o dever de casa, então se chover a energia acaba. Por sorte, o presidente da Cemig tem muito apreço por mim, eu estou batalhando com ele para que no programa que a Cemig vai fazer em Minas Gerais, a região de Itabira seja beneficiada”.

Internet

“Outra coisa é a questão da internet, que também depende de investimentos privados. Já tem soluções tecnológicas muito interessantes, irei para os Estados Unidos neste fim de semana e uma das coisas que vou ver é isso. Para que a gente possa instalar internet no campo, tem empresário interessado, depende também de subsídio… mas a internet no campo hoje é importante seja para a produção rural, a educação ou a saúde”.

Estradas rurais

“Outra questão é a estrada rural, aí depende mais da Prefeitura mesmo. Temos problemas com contratos. Estou no terceiro ano de governo, no meu primeiro ano foi o pior ano da Covid-19 no mundo, deixei de ser prefeito para ser secretário de saúde… Aí vem os contratos, contratos de tapa-buracos mal feitos, mas agora, graças a Deus, estão acabando. Vamos voltar com uma licitação limpa, não serão as mesmas empresas enxugando gelo todo ano. As estradas rurais também. Estamos com uma nova licitação e, aí sim, dentro de termos e premissas com exigências muito mais rigorosas e, claro, uma fiscalização muito mais rigorosa. Vamos lançar, em breve, o maior programa de reforma e conserva das estradas rurais da história de Itabira, vamos investir R$ 20 milhões em conserva e reforma em pontes e mais de 80 mataburros. Vamos reformar 1137 quilômetros, que não dá nem metade ainda”.

Preservar para não secar

“E a quinta coisa que eu vi muito nas minhas andanças foi a então chamada “Preservar para não secar”, todo mundo reclamou que acabou o ‘Preservar para não secar’. Voltamos com o projeto não só pelos pedidos, mas por termos a consciência do impacto desse projeto no meio ambiente. E temos a consciência de que, se não dermos os recursos e não contribuirmos para que as famílias rurais tomem essa atitude, o programa se perde”.

Sobre o projeto

O “Águas de Itabira” é uma versão remodelada do projeto “Preservar para crescer”, criado na gestão Damon Lázaro de Sena, entre 2013 e 2016. Voltada a produtores rurais do município, a ação tem como objetivo bonificar proprietários de terra que assumirem o compromisso de cuidar e preservar o meio ambiente.

Para tal, é pago um auxílio financeiro anual a pessoas físicas que mantiverem nascentes e mata nativa cercadas e protegidas em propriedade com área igual ou superior a 2 hectares. O valor é calculado com base na UPFM (Unidade Padrão Fiscal Municipal) de 2022, avaliada em R$ 3,8429 (Três reais, oito mil quatrocentos e vinte e nove milésimos de centavos).

Segundo a Prefeitura, no cálculo do valor do pagamento a área cercada e protegida será considerada, e o valor mínimo a ser pago por ano será de 100 (Cem) UPFM’s por hectare. Este valor ainda poderá ser ampliado ao máximo de 200 UPFM’s por hectare, considerando a pontuação atribuída a cada critério.

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