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Mariana: ANM e Prefeitura voltam atrás e dizem que barragem não oferece riscos

Mariana

Dique Permanente I, em Mariana, que pertence à Mina de Fábrica. Foto: Marcelo Rosa/Vale

Na última segunda-feira (13), a Agência Nacional de Mineração (ANM) anunciou que a barragem da Vale na Mina Fábrica Nova, em Mariana, teria as operações paralisadas e cerca de 295 pessoas seriam obrigadas a evacuar da zona de alto risco. Porém, a versão agora é outra. Em nota divulgada à imprensa nesta terça-feira (14), a agência diz que realizou uma vistoria de campo no local e não constatou anomalia aparente que apresente risco iminente da estrutura das pilhas PDE Permanente 1, PDE Permanente 2 e PDE União Vertente Santa Rita.

No comunicado, a ANM disse que estudos preliminares apresentados pela Vale sugeriam que não havia risco de ruptura iminente das estacas ou mesmo do dique a jusante. Ainda segundo a agência, dadas as condições atuais do reservatório e os limites conservadores do estudo assumindo ruptura de estacas, a equipe técnica da mineradora entendeu que os efeitos de uma possível ruptura seriam irrelevantes para a área neste cenário.

Na manhã de hooje (15), o prefeito de Mariana, Celso Cota Neto (MDB), afirmou que os moradores de Santa Rita Durão (distrito de Mariana que seria atingido pela lama em 30 minutos no caso de um rompimento) estão seguros.

“A barragem está longe do nível 2 de emergência. Podemos afirmar que a segurança é total, em relação ao dique e à pilha de rejeito”, garantiu o emedebista.

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