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Mesmo com rachadura de 300 metros, Anglo Gold garante que barragem em Santa Bárbara está segura

Foto: Anglo Gold Ashanti

A Defesa Civil de Santa Bárbara e a mineradora Anglo Gold Ashanti confirmaram o surgimento de uma nova trinca na barragem CDS II da Mina Córrego do Sítio, em Santa Bárbara. A trinca tem extensão total de 300 metros e menos de um centímetro de espessura. Esta é a segunda rachadura que surge na estrutura em menos de um ano, já que em outubro de 2022, uma outra fenda – de 70 metros de comprimento e 12 centímetros de espessura – apareceu na barragem. Em nota, a mineradora afirmou que a estrutura não corre risco de rompimento e não está em nenhum nível de alerta. 

A estrutura da barragem comporta 10 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ouro primário, quase a mesma quantidade de resíduos da barragem de Brumadinho, rompida em 2019. A barragem entrou em nível de alerta 1 em outubro de 2022. Já a rachadura foi descoberta na semana passada, onde os funcionários chegaram a ser removidos preventivamente do local. Mas, somente nesta semana a empresa veio a público manifestar sobre o problema. 

Ainda de acordo com a Anglo Gold Ashanti, as obras do contrapilhamento, parte do processo de descaracterização, foram temporariamente paralisadas para avaliação de trincas pontuais identificadas em vistoria realizada pela empresa.

Confira a nota completa

A AngloGold Ashanti informa que a barragem CDS II, localizada em Santa Bárbara (MG), continua segura e estável. A estrutura possui videomonitoramento 24h e passa por inspeções e monitoramentos constantes. Além disso, conta com todas as licenças legais e a declaração de condição de estabilidade emitida por auditoria externa em março de 2023.

A empresa adota o sistema de deposição de rejeitos 100% a seco desde 2022 e a barragem está em processo para descaracterização e fechamento.As obras do contrapilhamento, parte do processo de descaracterização, foram temporariamente paralisadas para avaliação de trincas pontuais identificadas em vistoria realizada pela empresa.

Não chegando a um centímetro de espessura, as trincas são monitoradas constantemente e estão estabilizadas. A próxima etapa será de selamento das trincas, após concluída a fase de estabilização.

Este tipo de situação é tecnicamente comum e esperada em estruturas que passam por obras de descaracterização, principalmente na temporada de seca. A barragem, inclusive, recebeu nos últimos dias vistoria da Agência Nacional de Mineração (ANM) e a visita de membros da Defesa Civil, que acompanham a situação. Importante destacar que não houve declaração de emergência (nível 1).

Em caso de dúvidas, os moradores da região podem entrar em contato com o nosso canal de relacionamento: 0800 72 71 500.

 

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