O passado de transtorno para quem precisa escoar a produção agropecuária no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, ou que tem como destino o litoral Sul da Bahia e o Norte do Espírito Santo ficou para trás. Foram concluídas, na última semana, a recuperação da MGC-418, conhecida como Rodovia do Boi ou Rodovia Minas-Bahia. O empreendimento beneficia umas população de 400 mil pessoas.
O trecho de 178 quilômetros recuperados pelo Governo de Minas tem início em Teófilo Otoni, atravessa Carlos Chagas e Nanuque e tem seu ponto final na divisa com Bahia. O empreendimento custou R$ 90 milhões e foi executado por meio do programa Provias.
O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG), Rodrigo Tavares, destaca a importância da rodovia para a integração de regiões e que atende milhares de pessoas que se deslocam a trabalho, lazer ou em busca de atendimento de saúde.
“Obra aguardada há décadas pela população do Vale do Mucuri que agora está proporcionando mais tranquilidade, segurança e conforto”, ressalta.
A MGC-418 tem característica de tráfego intenso que chega a contabilizar um fluxo de mais de 22 mil veículos diariamente, sendo 15% deles de caminhões com grande capacidade de carga.
Rodovia do Boi
O apelido é resultado de uma rica história desenvolvida ao longo de décadas na região, com a MGC-418 desempenhando uma atribuição vital no transporte de gado e mercadorias.
A rodovia faz parte de um complexo de vias importantes no mapa do turismo do Brasil e é o caminho preferido para quem se desloca das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil em busca de destinos de renome, como Porto Seguro, na Costa do Descobrimento.
Além da importância turística, a Rodovia do Boi desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico das regiões que interliga, oferecendo oportunidades de explorar as inúmeras potencialidades dos municípios na área de influência e de desfrutar das belezas do caminho, como a Pedra da Boca, em Teófilo Otoni.