O varejo em Minas Gerais deve movimentar, até o final deste ano, R$ 45,2 bilhões, o que representa alta de 7,3% em relação a 2022, quando o setor movimentou transações na ordem de R$ 42,2 bilhões. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, que avalia o potencial de consumo há quase 30 anos, com base em dados oficiais. Para o fechamento dos dados são levados em consideração os cálculos de despesas com artigos de limpeza; mobiliários e artigos do lar; eletroeletrônicos; vestuário confeccionado; calçados; e joias, bijuterias e armarinhos.
Segundo o responsável pelo estudo, Marcos Pazzini, o crescimento do potencial de consumo do varejo no Estado ficou acima da média nacional. “O País deve obter, neste ano, R$ 437,8 bilhões em vendas no varejo, ou seja, 6,2% de crescimento na comparação com os R$ 424 bilhões do ano passado. Já Minas Gerais, deve alcançar uma variação superior”, diz.
Em Minas Gerais, as vendas no segmento de artigos de limpeza devem render R$ 3,2 bilhões, o que representa elevação de 6,1% frente ao ano passado. Para o segmento de mobiliários e artigos do lar, o aumento deve ser de 6,8% neste ano, com uma movimentação de R$ 9,8 bilhões.
Vestuário deve ser o segmento com mais vendas em Minas Gerais
A pesquisa também apurou qual o segmento varejista deve registrar maior volume em vendas neste ano em Minas Gerais. Entre 2022 e 2023, o segmento de vestuário obteve uma variação de 7,9% com montante de vendas cima dos R$ 16 bilhões. O setor, aliás, foi o que mais registrou transações durante o período avaliado. No ano passado, o número foi de R$ 14,8 bilhões.
Para o segmento de eletroeletrônicos, as transações de 2023 devem chegar a R$ 8,5 bilhões, o que representa um salto de 6,2% em comparação com as vendas de 2022. Quando o assunto é calçado, as marcas do setor devem estimular movimentação de R$ 6,3 bilhões em 2023, com variação de 8% em comparação com o ano anterior.
Já o segmento de joias, bijuterias e armarinhos, deve apurar crescente de 11,1% no mesmo período, com vendas pouco acima de R$ 1 bilhão.
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Efeito pandemia ainda impacta abertura de empresas de varejo
Na análise de quantidade de empresas no Brasil e em Minas Gerais, MarcosPazzini afirma que aquelas que atuam no comércio atacadista devem ter crescimento superior aos empreendimentos do comércio varejista.
“Esse crescimento [do varejo] foi o mais penalizado pela pandemia e ainda não conseguiu a mesma quantidade de empresas anteriores a esse período. Contudo, destaco para o crescimento satisfatório da média nacional de 1,9% entre 2022 e 2023. Em seguida, temos Minas Gerais com variação também positiva, com alta de 1,3%”, avalia.