Um estudo realizado pelo IPC Maps, mostra que Minas Gerais ocupa a 2ª posição no ranking de gastos com bebidas alcoólicas. Só no estado mineiro, mais de R$ 2,8 bilhões foram desembolsados em 2022, contra R$ 2,6 bilhões em 2021, um aumento de 9,6%.
Os dados são do IPC Maps, especializado em potencial de consumo brasileiro, e indicam que, em 2022, as famílias brasileiras gastaram cerca de R$ 28,2 bilhões em bebidas alcoólicas, o que representa um acréscimo de 10,5% em relação ao ano anterior, quando o consumo foi de R$ 25,5 bilhões. O primeiro do ranking é o estado de São Paulo, com mais de R$ 7,4 bilhões de consumo em bebidas alcoólicas, seguido de Minas Gerais com mais de R$ 2,8 bilhões gastos.
Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo estudo, apesar desse valor ter recuado um pouco em 2020, no auge (e por conta) da Covid-19, o setor deverá apresentar um crescimento moderado ao longo deste ano. “Apesar da procura por bebidas alcoólicas estar muito ligada aos hábitos de consumo de parte da população — principalmente a mais jovem, que vincula diversão ao álcool—, o rendimento do trabalhador não acompanhou a variação da inflação e, portanto, a expectativa é de que outras categorias econômicas aumentem a participação no orçamento familiar em 2023”, observa o especialista.
O número não surpreende tanto já que, em um levantamento feito pelo Ministério da Saúde em 2021, Belo Horizonte liderou o ranking de consumo abusivo de álcool entre as principais cidades do Brasil.