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Minas Gerais lidera geração nacional de energia solar

Energia Solar se torna a terceira fonte de energia em potência do Brasil

Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

Minas Gerais assumiu o protagonismo nacional em relação à energia fotovoltaica ao atingir a marca histórica de mais de 2 GW em operação da fonte solar. O Estado também avança para acelerar a inovação necessária para a descarbonização, sendo o primeiro na América Latina e do Caribe a aderir ao Race to Zero – campanha global para reunir lideranças com objetivo de alcançar emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050.

Além disso, o gás natural, considerado combustível mais limpo que outras fontes fósseis, agrega uma série de vantagens para a economia no estado.

“A capacidade instalada de energia solar reforça o potencial de Minas Gerais em liderar a produção de energia solar no país, representando mais de 18% da produção nacional. A geração de mais de 2 gigawatts é uma conquista do Governo Zema, por meio do planejamento estratégico do Sol de Minas, projeto que tinha a meta de alcançar esse valor somente no fim deste ano. Batemos a meta final com 12 meses de antecedência”, comemora o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

Sol de Minas

O  projeto Sol de Minas fortalece a cadeia produtiva de geração de energia fotovoltaica, promovendo a mudança gradual e efetiva para energias limpas em Minas Gerais. Dessa forma, contribui para a geração de fontes que não emitem poluentes na atmosfera e que geram mínimo impacto ambiental.

Ao aumentar a capacidade instalada de geração de energia elétrica e fortalecer a cadeia produtiva, o projeto já teve como resultado uma adesão de 852 dos 853 municípios mineiros à geração distribuída de fonte solar fotovoltaica, o que representa mais de 99%. As gerações centralizadas estão mais concentradas em parques solares e usinas situadas, na maioria dos casos, em cidades do Norte de Minas.

Além disso, a importância da energia solar em Minas ganha força pela quantidade total de sistemas de energia fotovoltaica para Geração Distribuída instalados no estado, sendo 148.780 unidades. O estado segue na liderança nacional de geração energética, de acordo com levantamento da Absolar.

Race to Zero

No ano passado, o Estado formalizou a adesão à campanha mundial Race to Zero, para zerar emissões de carbono, demonstrando comprometimento da gestão atual com a causa ambiental e foco no desenvolvimento sustentável. A iniciativa internacional projeta, cm as ações, a limitação do aumento da temperatura global a 1,5 grau.

A adesão à ação global está em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela ONU, que preveem, entre outras medidas, a sustentabilidade ambiental, o investimento em fontes limpas de energia e as ações que evitam mudanças climáticas bruscas e seus impactos para a natureza.

Para a diretora de Energia da Sede-Minas, Mariana de Oliveira, o objetivo almejado pelo Governo de Minas será alcançado por meio da intensificação de ações de descarbonização e da atração de investimentos para negócios sustentáveis.

“A adoção desse plano de transição já começou a ser concretizado com o comprometimento de atualização do Plano de Energia e Mudanças Climáticas do estado de Minas Gerais, que deve ocorrer dentro de 12 meses. Nele, serão estabelecidas medidas para zerar as emissões até 2050. Além disso, até 2030, deverão ser atingidas metas intermediárias para a redução de emissões dos gases de efeito estufa. Dessa maneira, será possível viabilizar um cenário de desenvolvimento socioeconômico inclusivo e sustentável”, explica a diretora de Energia.

Distribuição de gás natural

Reguladora da distribuição de gás natural em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) tem a responsabilidade de ampliar o uso do combustível, contribuindo para a universalização desse tipo de energia mais limpa que outras fontes fósseis pela sociedade.

O gás natural, em especial, agrega uma série de vantagens, por ser menos poluente que a gasolina e o óleo diesel, e também por emitir menos gases de efeito estufa em relação ao petróleo.

*Com informações da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede)

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