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Moradores da rua dos Eletricistas voltam a sofrer com cratera após chuvas

Moradores da rua dos Eletricistas, no bairro Gabiroba, em Itabira, voltam a enfrentar um problema antigo no local. A rua está sendo “engolida” por uma cratera, que após as fortes chuvas do final de semana, tem aumentado cada vez mais o seu tamanho. De acordo com o relato dos moradores, o problema se repete por mais de 10 anos.

Em 2018, o trânsito na rua foi impedido depois de parte da via ceder. Pouco antes disso, em 2014, uma adolescente chegou a cair do barranco formado pela cratera, a 30 metros de altura. Um carro também deslizou do local no mesmo período, despencando até parar na avenida paralela.

Dilema

Diante do histórico perigoso, o atual cenário precário da rua tem preocupado os itabiranos que precisam passar por lá todos os dias. Rafaela Nascimento mora na rua dos Eletricistas há 21 anos e convive com tal realidade. Ela, de 25 anos, e o pai, de 59, José Florentino, estão com medo de sair de casa e serem surpreendidos com o desmoronamento do local. O pavor maior, segundo eles, é a possibilidade da cratera abrir e chegar a atingir casas, colocando em risco a vida da família.

“Nas chuvas do ano passado, o asfalto do mesmo pedaço começou a desprender. A rua foi interditada pela DeFesa Civil. Porém, durante a noite, nós acordamos com um barulho muito forte. Quando saímos para ver, era a grande cratera se abrindo”,  conta Rafaela, relembrando o episódio de 2019.

Foto da cratera em 2018 na rua dos Eletricistas, no bairro Gabiroba

Após o acontecido, a Prefeitura começou a fazer obras paliativas no local. Contudo, a ação não foi suficiente para aguentar as fortes chuvas deste ano. Hoje, segundo a jovem, o pai não consegue tirar o carro da garagem, já que cratera tomou conta do passeio. Vídeo encaminhado pela internauta Rafaela: 

Camila Darliane de Souza, de 23 anos, também moradora da rua dos Eletricistas, conta que na frente das casas a presença de grandes rachaduras tem assustado os vizinhos. De acordo com a jovem, sem condições de passar pela rua, a alternativa é seguir por um caminho alternativo que aumenta 20 minutos de caminhada no trajeto normalmente feito por ela e pela mãe, Maria Rita, de 59 anos.

“Temos que passar por outro caminho. No caso da minha vizinha que é cadeirante nem sair de casa ela consegue porque o buraco está bem na porta da casa dela”, disse Camila.

Segundo a Prefeitura, todos os pontos com ocorrências relacionadas às chuvas foram ou estão sendo visitados pela Defesa Civil Municipal.

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