Maria Rosália Gonçalves Mendes (26), a mãe que matou o filho de seis anos decapitado em João Pessoa, capital da Paraíba, morreu na madrugada desta quinta-feira (17), no hospital onde se encontrava internada desde o dia do crime ao tentar se matar após decepar a cabeça do filho.
Além de ter a cabeça decepada, o garoto sofreu também duas perfurações no coração na trágica noite de 20 de setembro.
Maria Rosália foi presa em flagrante após resistir à prisão e receber um tiro por tentar agredir um policial que atendia a ocorrência.
Segundo o tenente-coronel Ferreira, comandante do Quinto Batalhão de Polícia Militar, ao chegar ao local do crime, os policiais encontraram a mulher sentada na cadeira com a cabeça do filho no colo, num cômodo ao lado, um gato agonizava, o que levou os militares a acreditarem num ritual macabro, já que alguns vídeos de rituais e práticas de degolamento foram encontrados no celular da mulher.
A delegada Luisa Correia, em entrevista à TV Paraíba, disse que os vizinhos contaram que ela escutava músicas ritualísticas.
O perito Arthur Isidoro, da Polícia Civil, abalado com a cena, emocionado, abandonou a entrevista à imprensa local.
O tenente-coronel Ferreira classificou a cena como dantesca. “Eu tenho 29 anos de polícia e nunca vi uma cena dessas”.
Maria Rosália estava internada desde o dia do crime na UTI do Hospital de Trauma e Emergência de João Pessoa. Seu corpo será liberado para a família e a causa da sua morte ainda não foi determinada.