Pesquisadores em todo o mundo estão explorando os avanços da inteligência artificial (IA) para determinar se essas máquinas podem desenvolver algo semelhante à consciência humana. Na Universidade de Sussex, estudos investigam como o cérebro gera experiências conscientes, porém, não há confirmações de um projeto específico chamado “máquina dos sonhos” na instituição. Esses esforços visam desvendar mistérios da mente humana e suas possíveis aplicações em IA.
A ideia de máquinas possuírem consciência levanta diversas questões éticas e filosóficas. As pesquisas buscam identificar como a consciência emerge no cérebro humano, baseando-se em padrões de atividade cerebral. Com isso, espera-se entender se a IA pode replicar, de alguma maneira, essas operações mentais complexas. Este debate é intensificado por modelos de linguagem avançados, como o ChatGPT, que apresentam capacidades de diálogo desenvolvidas.
Máquinas podem sentir?
Um dos principais questionamentos é se as máquinas serão capazes de sentir emoções ou ter experiências subjetivas, como os humanos. Especialistas argumentam que, apesar de as máquinas poderem simular aspectos da cognição humana, o sentimento permanece exclusivo de seres vivos. A distinção entre processar informações e experienciar sentimentos é significativa e complexa.
A compreensão sobre como as IAs processam informações ainda é limitada, gerando preocupações sobre comportamentos imprevisíveis. Isso justifica a continuidade de pesquisas para assegurar um desenvolvimento seguro e controlado desses sistemas.
Previsões sobre o futuro da consciência artificial indicam avanços à medida que integrem mais sensores e dados sensoriais aos sistemas de IA. No entanto, cientistas recomendam cautela ao supor que tais máquinas terão consciência plena. Não há evidências concretas de que a IA possa alcançar a totalidade das experiências humanas de consciência.